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Open Banking já é um “must-have” e Open Finance para lá caminha

Open Banking já é um “must-have” e Open Finance para lá caminha

A maioria dos profissionais (61%) nas instituições financeiras e banca já vê o Open Banking como um ‘must have’. Os dados são do relatório “Financial Services State of the Nation Survey 2022”, promovido pela Finastra − empresa de software financeiro com sede em Londres, no Reino Unido.

No caso do Open Finance quase metade (48%) já o vê como algo essencial. Face aos valores registados em 2021, os valores representam um aumento de 10%.

 

No Open Banking, a importância aumentou em todas as regiões, exceto em Hong Kong. Na liderança estão os Emirados Árabes Unidos, no qual quatro em cada cinco instituição financeira (80%) a perspetiva como algo essencial.  Os EUA e o Reino Unido registaram um grande aumento na importância dada a este sistema financeiro. Nos EUA aumentou de 48% em 2021 para 68% em 2022. No Reino Unido, o crescimento foi de 23%, atingindo os 61%.

Do lado do Open Finance, mantêm-se a liderança dos Emirados Árabes Unidos, com sete em cada dez (71%) a citarem-no como algo essencial. Em França, o valor subiu dos 32% em 2021 para os 42% em 2022. Já na Alemanha o crescimento foi dos 24% para os 34%.

 

A importância do Open Banking está em caminho de cada vez mais aumentar. A Nova Zelândia já anunciou que vai implementar o sistema a partir de 2024. Para tal, o governo estabeleceu um enquadramento sobre os direitos ao nível dos dados dos consumidores.

Segundo o portal The Conversation, a experiência no Reino Unido e na Europa revela já potenciais obstáculos que a Nova Zelândia deverá trabalhar para implementar o sistema em pleno, principalmente ao nível da governança e da segurança dos dados.

 

Uma consulta pública da Comissão Europeia sobre o Open Banking revelou que a maioria dos inquiridos estão preocupados com a partilha de dados financeiros devido à falta de confiança. Cerca de 84% dos inquiridos acreditava que existiam riscos de segurança e privacidade em dar aos provedores de soluções acesso aos seus dados. Já 57% acreditam que esses provedores que possuem os seus dados apenas pedem às vezes consentimento antes de partilhar os dados com outros provedores.

 

Face a isto, o portal The Conversation aponta que “é crucial desenvolver um conselho de supervisão efetivo e uma estratégia de gestão de risco. Deve ser introduzido um instrumento de gestão de consentimento para criar confiança e transparência. Deve também existir um sistema de alto nível em que todos os titulares e utilizadores de dados sejam devidamente monitorizados e supervisionados”.

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