O projeto Bitcoin (BTC) nasceu em 2009, pela mão de Satoshi Nakamoto, e acaba de completar 16 anos, tendo alcançado o seu marco histórico ao ultrapassar os 100 mil dólares em dezembro do ano passado.
Para Leif Ferreira, CEO da Bit2Me, “o Bitcoin não é apenas uma moeda digital, tem toda uma tecnologia por trás que está a transformar a forma como interagimos com o dinheiro”.
E continua: “o seu potencial é ilimitado e o seu impacto na economia global é inegável à medida que a sua aceitação aumenta, como aconteceu com a aprovação dos primeiros ETFs Bitcoin à vista nos Estados Unidos ou a receção que o halving teve mesmo fora da comunidade cripto”.
De acordo com o comunicado de imprensa, o Bitcoin estabeleceu-se como “uma força dominante” não apenas no universo das criptomoedas, mas também no mercado financeiro global, inspirando milhares de outras criptomoedas e projetos baseados em blockchain, “além de moldar o futuro da tecnologia, finanças e governança”.
Segundo a Bit2Me, 2025 pode ser o ano em que empresas e governos adotam o Bitcoin de forma mais ampla, com grandes organizações, como a Tesla e novos players de tecnologia, a poderem reintroduzir o Bitcoin como meio de pagamento ou reserva de valor.
É ainda esperado um aumento na utilização do Bitcoin para a tokenização de ativos do mundo real, o que poderá abrir novos mercados financeiros.
A comunicação adianta ainda que este ano pode trazer também a regulamentação das criptomoedas.
“Embora alguns países possam tornar as suas políticas mais rigorosas, outros procuram clareza regulamentar para atrair investimento. É provável que surjam acordos internacionais que equilibrem a adoção da criptomoeda com a mitigação de riscos, marcando um passo em direção à legitimação global do Bitcoin”, lê-se na nota de imprensa.
 Além disso, o comunicado também dá destaque aos micropagamentos e economias emergentes, uma vez que, com custos de transação reduzidos, o Bitcoin poderia desempenhar “um papel mais importante” nas remessas internacionais e nos micropagamentos em países com sistemas financeiros menos desenvolvidos.
Já as grandes plataformas de comércio eletrónico podem começar a integrar o Bitcoin como forma de pagamento, especialmente se os problemas de escalabilidade forem resolvidos, enaltece a comunicação.
Por último, é ainda sublinhado que o Bitcoin poderá estabelecer-se como “um porto seguro” contra a inflação. Isto porque a sua narrativa como “ouro digital” será reforçada se os bancos centrais decidirem aliviar as políticas monetárias durante este ano.

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