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Vendas a retalho em Portugal caem mais que média europeia

Vendas a retalho em Portugal caem mais que média europeia

As vendas no retalho português, em março de 2020, caíram mais do que a média europeia da zona euro e UE27. Na realidade, os dados avançados pelo Eurostat mostram que as vendas no setor retalhista nacional, em março de 2020, desceram 11,8% relativamente ao mês anterior de fevereiro, depois de, em fevereiro terem evoluído 3,7% face ao mês antecedente de janeiro de 2020.

O Eurostat avança com uma quebra de 11,2% nas vendas no retalho da zona euro no mês de março de 2020, face ao mês anterior de fevereiro, sendo que na União Europeia (a 27) essa quebra foi de 10,4% relativamente ao 2.º mês de 2020, avançam os dados mais recentes do Eurostat.

 

Esta quebra reflete já a realidade vivida pelos países europeus com a pandemia COVID-19, depois de, em fevereiro as vendas no setor retalhista europeu terem crescido 0,6% na zona euro e 0,5% na UE27.

Na comparação mensal do setor retalhista europeu (março 2020 vs fevereiro 2020), os dados do Eurostat mostram que, na zona euro, os produtos não alimentares caíram 23,1%, enquanto nos produtos alimentares e bebidas decresceram 5%. Já na UE27, para o mesmo período, os produtos não alimentares caíram 19,3% e os produtos alimentares e bebidas desceram 4,7%.

 

Entre os Estados-Membros a registar maiores decréscimos estão Bulgária (-18,1%), França (-17,4) e Luxemburgo (-16,4%). Já no campo oposto, o das subidas, a Irlanda foi o único país a registar uma subida, com 0,1%.

Já na comparação anual, o Eurostat mostra que as venda no retalho nacional caíram menos que a média europeia. Assim, o retalho português caiu 5,2% face ao mês homólogo de março de 2019, depois de, em fevereiro, ter subida 9,5% relativamente ao mesmo mês do ano anterior.

 

Na comparação anual (março 2020 vs março 2019), verifica-se que as vendas no retalho europeu (zona euro a 19) caíram 21,7% para os produtos não alimentares e 8,3% para os produtos alimentares e bebidas na UE27.

Já na UE a 27, as quebras foram de 19,5% para os produtos não alimentares, enquanto os produtos alimentares e bebidas decresceram 8,1%.

 

Entre os Estados-Membros com melhor performance ao nível das vendas aparecem Hungria (+3,5%), Roménia (+3,1%) e Irlanda (+3%). No campo das descidas, aparecem França (-16%), Eslovénia (-15,1%) e Bulgária (-14,6%).

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