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“Não há razões para a corrida aos supermercados”, diz Governo

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O secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, disse, hoje (12 de março) não haver razões para a “corrida aos supermercados”, garantindo que não há perspetiva de rutura de ‘stocks’.

As declarações do secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor foram proferidas no final da primeira reunião do Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho em virtude das dinâmicas de mercado determinadas pelo COVID-19,

 

“Não há razões para aquilo que se designa de corrida aos supermercados, porque isso pode gerar um alarme que é injustificado”, disse João Torres aos jornalistas no final de uma reunião de um grupo de trabalho entre o Governo, entidades públicas e associações do setor produtor agroalimentar, retalho, distribuição e logística das cadeias de abastecimento.

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) reiterou, por sua vez, que, apesar do “aumento da procura” registado nos super e hipermercados na sequência do surto da COVID-19, tem sido “sempre assegurada a reposição” dos produtos.

 

No final da reunião, que decorreu no Ministério da Economia, em Lisboa, para avaliar os impactos na cadeia de distribuição alimentar, o governante garantiu que “não há razões para alarmismo” e que as situações de “procura inusitada” registadas nos supermercados “não significam, na prática, que não haja ‘stocks’ suficientes para repor em prateleira esses mesmos produtos”.

Do lado da APED, em comunicado é referido que, “evidentemente que, com um maior afluxo repentino e aumento da procura em alguns produtos, a logística tem de se adaptar a estas alterações para que a reposição se faça rapidamente de modo a satisfazer as necessidades dos consumidores”.

 

Contudo, assegurou, “isso está a ser feito e dentro da normalidade”.

De referir que, por determinação do Ministério da Economia e da Transição Digital e do Ministério da Agricultura, o grupo foi criado face à necessidade de acompanhar e avaliar a evolução da cadeia de abastecimento nos setores agroalimentar e do retalho.

 

Entre os objetivos do grupo está a antecipação de eventuais situações de perturbação no provimento regular ou comportamentos individuais desproporcionais face às necessidades efetivas dos cidadãos.

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