Com o intuito de preservar a capacidade produtiva das empresas e os postos de trabalho de forma rápida e eficaz e face à elevada procura, o Governo alargou a linha de crédito de 200 milhões para 400 milhões de euros.
À data, foram já aprovadas 817 operações, correspondentes a 365 milhões de euros e com um período médio de aprovação de cinco dias, “resultante de um enorme esforço para responder rapidamente às empresas e aos seus trabalhadores”, admite o Ministério de Estado, da Economia e Transição Digital.
Esta linha de 400 milhões de euros prevê um financiamento máximo por empresa no valor de 1,5 milhões de euros na Dotação Fundo de Maneio e 1,5 milhões de euros na Dotação Plafond Tesouraria. Além da contragarantia a 100%, o prazo da operação para o Fundo de Maneio é de 4 anos, enquanto para Tesouraria vaira entre 1 e 3 anos, ambos com uma taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread.
As quatro linhas de crédito específicas que o Governo lançou, com uma dotação conjunta de três mil milhões de euros, destinadas a permitir o financiamento, em melhores condições, das empresas com atividade nos setores mais afetados pela pandemia aplicam-se a: (i) restauração e similares, (ii) turismo, (iii) agências de viagens, animação turística, organizadores de eventos e similares, (iv) indústria.
As quatro linhas têm como condições o financiamento máximo por empresa no valor de 1,5 milhões de euros, garantia até 90%, contragarantia de 100%, um prazo de execução até quatro anos.
O Governo notificou ainda a Comissão Europeia no sentido de “avançar com novos apoios à tesouraria das empresas, nomeadamente nos setores do comércio e dos serviços, prosseguindo a intenção de garantir apoio aos operadores económicos afetados pela presente situação excecional”, revela o Ministério liderado por Pedro Siza Vieira, em comunicado.