O comércio online global de FMCG cresceu 30% nos 12 meses que terminaram em março de 2017. Os números constam do estudo ‘The Future of e-commerce in FMCG’, da Kantar Worldpanel, que revela que em Portugal, as vendas online de FMCG são de 0,9%.
De acordo com o estudo, as vendas online de FMCG são de apenas 4,6% a nível global, contudo, têm evoluído positivamente, em contraciclo com a dinâmica global do mercado FMCG, que tem apresentado um ritmo de crescimento lento, aumentando apenas 1,3% nos 12 meses até março deste ano.
“O e-commerce contribui com um valor recorde de 36% para o crescimento global do FMCG e continuará a ultrapassar o crescimento do retalho offline”, revela ainda a Kantar Worldpanel.
“As nossas projeções indicam que em 2025, o FMCG online será um negócio de 170 mil milhões de dólares e terá 10% da quota de mercado”, segundo Stéphane Roger, Global Shopper and Retail Director da Kantar Worldpanel.
Importa referir que, em Portugal, no período em análise o canal online cresceu 3,4% em termos de valor absoluto, mantendo a mesma quota de mercado em valor de 2016, situando-se nos 0,9% do total FMCG.
Blandine Meyer, Commercial Director da Kantar Worldpanel em Portugal, refere que “em Portugal, a evolução da compra de FMCG online está muito dependente das ações realizadas pelos players para atrair compradores para este canal”.
Em termos de crescimento em valor absoluto, os seis principais contribuidores para a evolução das vendas do FMCG online são as economias mais fortes como a China, os EUA, a Coreia do Sul, o Reino Unido, o Japão e a França. No ano passado, o valor cresceu 52% na China, 41% na Coreia do Sul, 31% nos EUA, 8% no Reino Unido, 7% em França e 5% no Japão. Ainda assim, importa referir que as vendas FMCG online estão a expandir para novos mercados. Durante o período em análise, houve um crescimento significativo em valor, por exemplo, na Tailândia (104%) e Vietname (69%), onde o comércio online ainda está num estágio inicial.
A Kantar Worldpanel prevê agora que em 2025 o FMCG online seja um negócio cvom um valor de 170 mil milhões de dólares, com uma quota de 10% do total do mercado.