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“Hoje somos líderes na importação no segmento de pastelaria industrial”

“Hoje somos líderes na importação no segmento de pastelaria industrial”

Com presença no país há mais de três décadas, a Friogurte, com sede em Aveiro, é uma empresa importadora e distribuidora de múltiplos produtos alimentares. É uma empresa que está na liderança do segmento de pastelaria industrial, adaptando­-se de forma ágil à conjuntura e exigências do mercado. Recentemente começou a distribuição da marca Juver.

 

Para quem ainda não conhece a Friogurte, como descreveria a vossa base de atuação?
A empresa foi fundada em Portugal ao mesmo tempo da entrada no mercado luso da Danone. Ficámos, desde logo, com a distribuição da Danone em Coimbra e Aveiro. Fazíamos a distribuição dos iogurtes, mas com as mudanças de mercado, por volta do ano 2000, houve muita centralização da distribuição, e começámos a ter quebras de vendas. Considerámos, nessa altura, que deveríamos virar-nos para outro setor, o da pastelaria industrial. Hoje somos líderes na importação neste segmento.

Como correu essa aposta?
Correu muito bem. Fomos os primeiros a trazer a marca Balconi para Portugal, hoje muito conhecida no mercado, e começámos a dirigir-nos para a pastelaria industrial com mais marcas. Temos vindo sempre a crescer e, recentemente, introduzimos a marca de sumos Juver. Estes sumos são interessantes porque têm um baixo volume de açúcar. Estamos no mercado há muitos anos, em Portugal e Ilhas. A nossa rede de vendas contempla quatro vendedores e temos logística própria, sempre dispostos para crescer.

Estão no mercado português há já vários anos, quais as vossas perspetivas de crescimento?
Estamos sempre atentos às dinâmicas e tendências do mercado. Em termos de produtos, a nossa grande aposta continua a ser os bolos, bolachas, pastelaria industrial, gomas, no fundo, mercearia doce. Nos períodos de Páscoa, fazemos as campanhas de chocolates e amêndoas e produtos mais típicos dessa época. No Natal, distribuímos principalmente bombons. Já temos até referências biológicas e sem açúcar. Queremos esta complementaridade entre os produtos que distribuímos e pensamos que é por aí que podemos crescer.

Como tem visto e gerido esta conjuntura mais desafiante em termos de mercado?
Como disse há pouco, estamos sempre atentos ao mercado e ao que os clientes procuram. Temos uma ótima relação com algumas fábricas e procuramos sempre arranjar soluções, novos produtos, gramagens. Como estamos a passar por um período de crise, tentámos arranjar gramagens mais baixas, para que as pessoas não tenham de gastar tanto dinheiro. No fundo, formatos mais económicos. Houve alguma transferência de consumo… Aquelas bolachas mais típicas passaram a ser as bolachas mais procuradas, pois são consideradas bolachas sociais. Temos todas as gamas, acompanhamos o mercado e rapidamente nos transferimos para onde o cliente está. Estamos cá para servir o mercado de forma competitiva.

“Estamos cá para servir o mercado de forma competitiva”
Rui Cruz, CEO da Friogurte – Produtos Alimentares, Lda

Em termos de produtos, quais as principais inovações que têm introduzido no mercado, até atendendo a que o consumidor está também a mudar os seus hábitos?
Com as grandes campanhas que têm sido levadas a cabo relativamente ao consumo de sal e de açúcar, o consumidor português começa a estar cada vez mais atento à composição dos produtos. Já se vê muitos consumidores a ir às compras e a olhar para as tabelas nutricionais. Estamos atentos a essa dinâmica. Trabalhamos pães de leite e croissants, por exemplo. Tivemos a sensibilidade de falar com os responsáveis da fábrica para acertar a receita e adaptá-la também às preferências do cliente. O glúten e a lactose são questões mais específicas, onde a procura é ainda muito pequena. Quanto aos produtos biológicos, o consumidor valoriza, mas o preço condiciona o seu consumo. Nos produtos sem açúcar, é sem dúvida onde sentimos a maior procura.

 

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