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Easypay e as soluções de pagamento: Uma revolução nos sistemas de pagamento

Easypay e as soluções de pagamento: Uma revolução nos sistemas de pagamento

Moedas e notas físicas há muito que deixaram de ser o método preferencial de pagamento. O cartão conquistou os consumidores, que têm hoje muitos outros sistemas para fazer pagamentos. Há uma revolução a acontecer nos sistemas de pagamento e Sebastião Lancastre, fundador da easypay, conta-nos tudo.

 

Os sistemas de pagamento têm tido uma evolução muito grande nos últimos anos, em parte devido ao crescimento do comércio online. Quais as principais tendências que identifica neste setor?
Não é só o comércio eletrónico que está a puxar. Eu acho que a transformação é gigante e passa também por uma mudança da forma como nós pagamos no retalho. Claramente, há algumas grandes tendências a assinalar, tais como o sistema de contactless, no sentido das pessoas já não introduzirem o cartão dentro do TPA, as carteiras virtuais, com o facto de já nem usar sequer o cartão. Este último ainda vai ter um crescimento mais acelerado do que o contactless. Eu coloco os meus cartões numa “carteira virtual” e a seguir utilizo um device para fazer o pagamento. Num futuro um pouco mais longínquo, teremos a questão das moedas digitais.

De que forma é que a easypay se prepara para este futuro?
Temos estado a preparar o futuro ao longo dos últimos dois anos, com muito entusiasmo e muito trabalho. E a primeira coisa que nós fizemos foi redesenhar a nossa plataforma para que a experiência de check-out, ou seja, quando eu chego ao momento de pagar, possa ser igual, quer eu esteja no e-commerce, quer eu esteja no ponto de venda ou mesmo a fazer o pagamento de uma fatura. A easypay redesenhou o seu processo de checkout para ele ser universal em todas as plataformas e as pessoas reconhecerem e sentirem que a experiência é a mesma. Depois fomos a todos os plug-ins e fizemos uma nova integração com esta plataforma de checkout. Já temos também duas experiências com softwares de faturação. O PHC foi o primeiro software de faturação a ter também esta experiência e agora estamos a lançar com o software de faturação da Cegid Primavera. E é muito interessante porque, no caso do software de faturação da Primavera, também foi o primeiro a receber os QR Codes na fatura. Ou seja, aparece na fatura um QR Code a partir do qual posso iniciar uma experiência de pagamento como se estivesse a pagar online. Para nós é muito importante dar aos consumidores a mesma experiência sempre, seja offline ou online.

É aqui que tem espaço o Software Point Of Sales (SoftPOS)? Em que medida?
Com a tendência de os cartões físicos desaparecerem, também os TPA tradicionais irão desaparecer. E os terminais de pagamento passam a ser os telemóveis ou os tablets. Estes equipamentos são os SoftPOS. Esta também vai ser uma tendência muito forte, porque vai facilitar os negócios. Por exemplo, uma empresa que tem ao seu serviço uma série de carros a fazer distribuição, teria de ter o mesmo número de POS, mais a burocracia de fecho e aberturas de caixa, e o que vai acontecer é que o device que os condutores utilizam para confirmar a entrega poderá ser o mesmo para fazer o pagamento. A mudança de POS normais por SoftPOS também vai acontecer nas lojas físicas.

A easypay estabeleceu uma parceria com a VTEX e criaram um plugin nativo de pagamento para marketplace e lojas de e-commerce. O marketplace é uma tendência? Em que medida?
É um plugin que também está integrado com a nossa plataforma de checkout, que é 100% personalizável. Isto é uma coisa muito importante para a experiência de pagamento ser sem fricção, porque a página de checkout mantém a mesma imagem do site. Os marketplaces, que são também uma tendência, ou mesmo realidade, reúnem vários produtos de vários fornecedores. Na mesma compra, posso ter uma bicicleta, uma camisola e um frigorífico. Faço apenas um pagamento. A tecnologia que por trás permite “partir” este pagamento em três ou quatro partes. Uma parte vai para o comerciante que vende a bicicleta, outra parte vai para o comerciante que vende o frigorífico, outra parte vai para o comerciante que vende a camisola e ainda há uma parte daquele pagamento que vai para o dono do marketplace. Esta é a tecnologia da easypay para o marketplace, ou seja, permite pagamentos repartidos (Split Payments) e também que haja devolução do valor. Fazemos um cativo do valor até o comerciante provar que fez a entrega da mercadoria. Só nesse momento é que recebe a sua parte. Desta forma, damos segurança ao processo de compra, porque os fundos de quem compra estão sempre salvaguardados. A VTEX é uma plataforma de comércio digital que está no mercado nacional há cerca de um ano e integra este sistema easypay.

O quick easypay é também um produto que responde às grandes tendências do mercado?
O quick easypay é uma forma simplificada que se aplica ao próprio POS, permitindo, por exemplo, definir níveis de pagamento. Eu quero pagar apenas 5, 10 ou 15 euros. Posso definir esse valor no meu SoftPOS.

A Estratégia Nacional para os Pagamentos de Retalho 2025 prevê que haja sempre um pagamento eletrónico disponível nas empresas. Qual o impacto que esta medida terá para a easypay?
Hoje em dia, não há razões para não aceitar pagamentos digitais numa loja. O custo cobrado já não pode ser uma desculpa, porque o mesmo tem de ser incorporado no negócio, tal como são outras despesas como a água e a luz. Portanto, acho bem que o Banco de Portugal tenha definido que todas as empresas devem aceitar pelo menos um meio de pagamento eletrónico. Obviamente, isto vai fazer aumentar o mercado de pagamentos e a easypay com certeza vai ganhar uma parte desse mercado. Mas acima de tudo, esta é uma medida louvável, porque vai permitir que as pessoas sejam livres e possam usar os meios de pagamento que quiserem. Desde o dinheiro aos eletrónicos.

Portugal está na vanguarda dos pagamentos eletrónicos?
Por muito que nos custe dizer, Portugal, de facto, não está no pelotão da frente dos meios de pagamento eletrónico. Já esteve, atualmente não está. A Estratégia Nacional do Banco de Portugal tem um papel determinante nesta mudança, passando ele próprio a fornecer os instrumentos para que seja possível fazerem duas coisas que são muito importantes. No caso das transferências bancárias, que devem também ser consideradas como um meio de pagamento eletrónico, até ao momento não tenho indicação do destinatário da minha transferência, que permita confirmar para quem estou a enviar o montante. Isto não acontece no homebanking. O Banco de Portugal vai desenvolver um sistema que comunicará a todos os bancos e permitirá que ao fazer uma transferência bancária online consiga ver o destinatário da sua transferência e assim fazer pagamentos de forma mais segura. A outra medida que gostava de referir é que as transferências bancárias vão passar a ser instantâneas sem custos acrescidos. Na prática, vai haver aqui uma certa democratização das transferências instantâneas. De salientar ainda uma medida que designam por Proxy Lookup, que vai permitir associar uma palavra, o NIF ou número de telemóvel ao seu IBAN e, deste modo, não precisará de indicar o IBAN para receber transferências, bastando dar o elemento que associou à sua conta, a tal palavra, número de telefone ou outra informação.

 

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