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Retalho

Retalhistas têm de apostar em inovação ou… perderão relevância

Inovação ChatGPT

O Boston Consulting Group apresentou durante os últimos dias o estudo Investing in the Future: How Retailers Use Innovation to Gain an Edge, onde a consultora explica que os retalhistas têm de continuar a inovar para não perderem espaço no mercado.

Segundo o explicado, os retalhistas que estão a liderar o caminho de inovação estão a investir aproximadamente 13% das suas receitas anuais em iniciativas de inovação. Esse investimento tem-se provado valioso, uma vez que o retorno atinge os 21% sobre o valor inicialmente apostado.

 

Por outro lado, os retardatários, os que demoram a ter iniciativas de inovação, investindo apenas cerca de 3% das suas receitas, registam um retorno de investimento de 9%, percebendo-se que podem, dessa forma, ficar presos num ciclo vicioso. “A sua relutância em investir adequadamente em projetos-piloto de inovação impede-os de alcançar melhorias significativas no desempenho, resultando num menor retorno do investimento”, explica a European Supermarket Magazine que teve acesso ao estudo.

“Mesmo num ano de incerteza, com muitos retalhistas focados em entregar o básico, a inovação continua a ser crucial para os retalhistas manterem a vantagem competitiva”, comentou Nate Shenck, responsável global de retalho do BCG.

 

Inovação em produto? Claro, mas não a qualquer preço

 

E quais são as prioridades de investimento em inovação? Pois bem, das entrevistas com 400 líderes sênior do retalho, percebeu-se que 71% põe as melhorias operacionais em destaque, com comércio eletrónico e Big Data, IA e análise a seguirem-se, com percentagens, respetivamente, de 60% e 58%.

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