iStock O Grupo DHL atingiu um aumento de receitas de 3%, chegando aos 84,2 mil milhões de euros em 2024.
De acordo com o comunicado de imprensa, o lucro operacional (EBIT) fixou-se em 7,2%, abaixo do valor do ano anterior, em 5,9 mil milhões de euros, mas bem acima do nível pré-pandemia de 2019 (4,1 mil milhões de euros).
No quarto trimestre do ano passado, as receitas da empresa cresceram 6,4%, para 22,7 mil milhões de euros no quarto trimestre e o EBIT aumentou 12,9%, para 1,9 mil milhões de euros no mesmo período.
“Aumentámos as nossas receitas em 2024, apesar de um contexto desafiante. Num quarto trimestre forte, alcançámos um crescimento substancial de receitas e lucros. Acreditamos que a situação política e económica global permaneça volátil em 2025. No entanto, queremos continuar a crescer neste ambiente e estamos a concentrar-nos nas medidas que podemos controlar”, referiu Tobias Meyer, CEO do Grupo DHL.
Segundo a nota de imprensa, no geral, o Grupo DHL gerou um lucro líquido consolidado, após participações minoritárias, de 3,3 mil milhões de euros em 2024. Em 2023, este valor fixou-se nos 3,7 mil milhões de euros.
Para apoiar o crescimento da empresa, o Conselho de Administração lançou o programa do Grupo “Fit for Growth”, que integra a estratégia 2030, através da qual a empresa pretende tornar-se “mais económica e eficiente no geral”.
Assim, a iniciativa pretende “melhorar estruturalmente a sua base de custos em mais de mil milhões de euros”, incluindo várias medidas em todas as unidades de negócio e que concretizará o impacto total no ano fiscal de 2027.
Já na divisão Express, 2024 foi caracterizado por “uma evolução volátil do mercado”. Segundo a comunicação, a DHL Express “contrariou a diminuição dos volumes com uma disciplina de rentabilidade contínua, melhorias de produtividade e gestão da capacidade”.
O comunicado avança que a divisão concentrou-se cada vez mais em envios B2B de maior valor, particularmente na rota comercial transpacífica, com as receitas a “aumentarem ligeiramente” 1,2% no período do relatório.
Assim, a divisão converteu a época de pico “num crescimento significativo dos lucros” no quarto trimestre de 2024 (+42,9% face ao ano anterior), o que se deveu, em parte, “à sobretaxa de procura da época de pico, que foi introduzida pela primeira vez em 2024”.
O que espera a DHL de 2025?
Em 2025, a empresa continua a prever “um ambiente macroeconómico moderado” e antecipa um resultado operacional d superior a 6 mil milhões de euros e um fluxo de caixa livre de aproximadamente 3 mil milhões de euros.
“Esta perspetiva não cobre os potenciais impactos de alterações nas políticas tarifárias ou comerciais, uma vez que tais modificações podem ter efeitos substanciais negativos, mas também positivos, para o Grupo DHL”, lê-se no comunicado.
