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Blogue:"O Retalhista"

Insistir, depois de falhar

Depositphotos  original

Não há volta a dar! No dia de hoje temos de pensar no Brasil. Sem emitir quaisquer opiniões políticas sobre o que se está a passar por lá, não é possível, nós retalhistas, não deixarmos de pensar no tamanho daquele mercado. E nas suas oportunidades. Fora alguns casos de sucesso, como por exemplo nos azeites, entre outros, sou da opinião que o mercado brasileiro devia ser mais explorado por nós, marcas portuguesas. Sim, há muitas restrições. Sim há impostos estatais sobre impostos locais. Mas, mesmo assim…

E sim, alguns investimentos de retalhistas portugueses não foram bem sucedidos. E, sim o mercado está em crise. E ainda, sim, todos sabemos há vários “Brasis” para conquistar. Mas esta quantidade de “Sims” não me parece do tamanho suficiente para deixarmos de pensar no número imenso daquela população e nas oportunidades que daí possam vir? Quando vemos empresas portuguesas bem sucedidas na China – perdão, em alguns locais da China – porque não no Brasil, também?

 

Ainda recentemente estive num encontro entre jornalistas de retalho, em Paris, como aqui dei nota. E ao falar com uma jornalista brasileira (que até tem um bom conhecimento do mercado português) o desconhecimento do que algumas marcas e do que algumas insígnias portuguesas estão a fazer é revelador da falta de investimento no Brasil. Diria: deixem acalmar os ânimos e apostem no Brasil. Os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro estão ao virar da esquina e é uma boa forma, também, de fazer networking. Sendo que a “Cidade Maravilhosa” é aquela que mais ligação tem com os portugueses? Melhor que isto é impossível.
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Mudando radicalmente de assunto, um estudo norte-americano revela que é muito positivo termos bons amigos no local de trabalho. Já pensaram nisso? E que tal? Acontece convosco? Os portugueses misturam bem as duas coisas? Sim ou não?

 

vários estilos de amizade que se podem ter num local de trabalho. O único problema que vejo é que existe é a grande dificuldade de contrariar outros cara na cara, olhos nos olhos, dentro de uma mesma empresa, em projetos conjuntos, com o mesmo nível hierarquico?. Porque não se consegue separar assim tão bem o trabalho da amizade e depois confundem-se as situações e todos ficam “chateados”. Se calhar é mais fácil para os anglo saxónicos…por isso mesmo, será assim tão positivo aquilo que este estudo nos revela?

É uma questão de se equilibrar os relacionamentos para que o local de trabalho seja um local positivo, cheio de boa energia e saúdavel. E por falar em saúde – já cá faltava, pensam certamente vocês – o health consciousness é mais do que uma moda que veio para ficar. É, acredita o Retalhista, algo que vai mudar a nossa forma de consumir e a forma de criarmos os produtos. As coisas estão a mudar. E esta é uma boa ideia.

 

Despeço-me com amizade e de olhos postos no Brasil pelo qual, a grande maioria dos portugueses, nutre um grande carinho. Como uma vez ouvi responder à pergunta sobre qual melhor definição de um brasileiro? Alguém respondeu: “É um português feliz”! Boa semana.

O Retalhista volta na próxima treça-feira, porque na próxima segunda é 25 de Abril, feriado.

 

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