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recuperação económica

Zona euro está em recuperação

Inflação recua para 2

Já é possível vislumbrar a recuperação económica da zona euro. Quem o diz é a edição de outono do EY Eurozone Forecast (EEF) que concluiu ainda que a flexibilização das medidas de austeridade e a retoma do comércio mundial podem fortalecer a recuperação no final do ano.

O estudo estima para este ano uma contracão de 0,5%, com uma ligeira melhoria no último trimestre, seguida de um crescimento de 0,9% em 2014. Entre 2015 e 2017 é expectável que o PIB registe um crescimento de 1,5% ao ano. No entanto, permanecem as diferenças crescentes entre o núcleo e a periferia.

A Alemanha continua a ser o motor da zona euro, com um crescimento este ano de 0,6%. Já os Estados periféricos em maiores dificuldades continuam a contrair em 2013, apesar de essa tendência estar a diminuir. As estimativas indicam uma estabilização das economias italiana e portuguesa em 2014 e da economia grega em 2015.

 

O desemprego na zona euro continuará a aumentar, alcançando o pico de 12,6% a meio de 2014, com a manutenção de uma divergência substancial entre as taxas de desemprego, com Espanha e Grécia a registarem em 2014 máximos de 27,6% e 29%, respetivamente, enquanto a Alemanha se ficará pelos 5.4%.

O EY Eurozone Forecast destaca ainda que a recuperação continuará a ser condicionada pela desalavancagem no sector público e privado e pelo difícil acesso ao financiamento, fatores que terão impacto maior nos países da periferia, alargando assim a divergência face aos países do centro da zona euro.

 

Marie Diron, Senior Economic Adviser to the EY Eurozone Forecast, refere que “pela primeira vez em oito trimestres identifica-se um crescimento modesto na zona euro para o próximo período, o qual se prolonga para o próximo ano. Contudo, os responsáveis políticos não podem baixar os braços. Continua a haver uma grande disparidade nas condições de acesso ao financiamento e na evolução dos mercados de trabalho. A relativa tranquilidade nos mercados financeiros deve ser aproveitada para acelerar a reestruturação, particularmente no sector bancário”.

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