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Vendas da Jerónimo Martins aproximam-se dos 14 mil milhões de euros

Vendas da Jerónimo Martins 2S 2020

Nos primeiros nove meses do ano 2019, as vendas consolidadas do grupo Jerónimo Martins totalizaram 13,7 mil milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 6,7% face ao mesmo período do ano passado.

Em termos de EBITDA, o grupo liderado por Pedro Soares dos Santos registou um aumentou ao mesmo ritmo para os 757 milhões de euros, com o resultado líquido a cifrar-se nos 302 milhões de euros, mais 3,5% do que nos primeiros nove meses de 2018.

 

No comunicado que informa os resultados, a JM refere que “o desempenho de vendas nos três países e a preservação da eficiência dos negócios permitiram a subida dos principais indicadores, o fortalecimento das quotas de mercado de todas as insígnias e o reforço da competitividade das suas propostas de valor”.

Até ao final de setembro do presente ano, o grupo investiu 405 milhões de euros, canalizando 55% deste valor para a “joaninha” na Polónia, com a expansão da Ara, na Colômbia, a absorver cerca de 14% do total.

 

Pedro Soares dos Santos, presidente e administrador-delegado do grupo Jerónimo Martins, refere que “o acumulado dos três trimestres evidencia a notável capacidade das insígnias do grupo crescerem consistentemente acima dos mercados onde operam. A centralidade conferida aos nossos consumidores e a prioridade dada às vendas, sem descurar a eficiência dos modelos de negócio, são os denominadores comuns e os motores do desempenho das nossas companhias”.

Vendas da Jerónimo Martins aproximam-se dos 14 mil milhões de euros

 

Por país e insígnia, o destaque vai, clara e naturalmente, para a Polónia, onde as vendas da companhia ascenderam a 9,2 mil milhões de euros (contando 68% para as vendas totais do grupo), com a Biedronka a continuar a reforçar quota de mercado O crescimento Like for Like (LfL) foi de 5,1%, já refletindo o impacto de menos 10 dias de vendas, face ao ano anterior, em consequência da regulamentação que impede a abertura das lojas na maior parte dos domingos.

Prosseguindo o seu plano de expansão e de melhoria da experiência de compra, neste período, a Biedronka inaugurou 46 lojas (somando 32 novas localizações ao seu parque de lojas) e remodelou 152, terminando o período com 2.932 pontos de venda.

 

Em Portugal, nos primeiros nove meses do ano, as vendas do Pingo Doce aumentaram 2,9% face ao mesmo período do ano anterior para os 2,9 mil milhões de euros (LfL de 2,4% excluindo combustível), impulsionados por uma intensa atividade comercial, apesar do contexto de deflação sentido no terceiro trimestre. Até ao final de setembro, o Pingo Doce inaugurou cinco lojas e realizou 30 remodelações, terminando o terceiro trimestre com 437 lojas.

Quanto à operação grossista do Recheio, as vendas cifraram se em 757 milhões de euros, representando um crescimento de 2,5%, face ao mesmo período do ano anterior, traduzindo o bom desempenho da companhia, em particular no canal HoReCa e no projeto de Retalho Tradicional Amanhecer.

Finalmente, na Colômbia, as vendas da Ara atingiram os 560 milhões de euros, o que representa um crescimento face ao ano anterior de 34,8% em moeda local e de 27,6% em euros. Entre janeiro e setembro, a Ara inaugurou 46 novas lojas, chegando ao final de setembro com 578 localizações.

Quanto ao resto do ano 2019, o grupo informa que “o guidance estabelecido mantém se válido, com a ressalva de um ajuste introduzido no plano de investimento”.

O comunicado dos resultados termina com a indicação de que “o desempenho dos últimos trimestres confirma o acerto da estratégia que estamos a seguir e, de forma a garantir total foco na validação do potencial de vendas das lojas, reviu se o calendário das aberturas, que, este ano, deverão cifrar se em cerca de 110 novas localizações”, concluindo que “o capex para o ano de 2019 estima se agora em cerca de 650 milhões de euros, uma redução dos 700-750 milhões de euros anteriormente previstos”.

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