Cerca de 30 presidentes executivos (CEO) e representantes de multinacionais, entre os quais a presidente executiva da Sonae, Cláudia Azevedo, subscreveram um manifesto que promove um novo modelo de crescimento, baseado na circularidade, nas energias renováveis e nas indústrias de baixo carbono.
Os subscritores manifestaram desta forma o seu apoio ao Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal) como parte da estratégia de crescimento para a Europa.
A iniciativa foi promovida no âmbito do Grupo de Ação de CEO do Fórum Económico Mundial para o Pacto Ecológico Europeu e realça que é fundamental a cooperação entre governos, empresas e sociedade civil para a Europa se tornar na região mais sustentável, inovadora e inclusiva do mundo.
“A pandemia Covid-19, com o seu impacto na vida das pessoas, nos rendimentos, nas economias e nas sociedades, veio acelerar a necessidade de uma transformação para criar um futuro mais justo, sustentável e resiliente”, refere a Sonae em comunicado, pelo que o manifesto defende que a Europa tem de aproveitar esta oportunidade.
Segundo o próprio grupo, a Sonae foi a única empresa portuguesa envolvida na iniciativa.
“Os promotores da iniciativa acreditam que nenhum governo ou empresa pode levar a cabo esta monumental transformação de forma isolada e que a saída da atual crise não será possível fazendo ‘mais do mesmo’. Por isso, comprometem-se em desenvolver e participar em parcerias robustas que visam reduzir a pegada de carbono e adotar novos modelos de produção e de trabalho nas suas organizações, contribuindo para a descarbonização da economia europeia e para alcançar a neutralidade climática até 2050”, refere a Sonae em comunicado.
“A recuperação da pandemia é a oportunidade para a economia europeia se reinventar e avançar de forma decisiva na implementação de um modelo de crescimento sustentável, que respeite o ambiente, crie valor económico e social e proteja as gerações vindouras”, refere Cláudia Azevedo, presidente executiva da Sonae e membro deste grupo do Fórum Económico Mundial, citada no documento.
De acordo com o grupo, a “subscrição da declaração conjunta enquadra-se na política de sustentabilidade da Sonae, que há mais de duas décadas integrou o Conselho Económico Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, e que tem no combate às alterações climáticas e na proteção da natureza e da biodiversidade dois dos seus eixos estratégicos”.