No International Private Label Yearbook, documento realizado em parceria entre a PLMA (Private Label Manufacturers Association) e pela Nielsen, mostra-se o valor global da marca própria a nível europeu, sendo que o mercado já atingiu uma maturidade significativa, valendo, neste momento, qualquer coisa como 302 mil milhões de euros.
Segundo o explicado neste documento, em termos médios, a marca própria atinge, nos 17 países analisados, uma quota de mercado de cerca de 37%, representando mais de um terço dos produtos de mercearia vendidos a nível europeu. Dos 17 mercados analisados, em 2022, 16 deles expressaram um crescimento neste âmbito, com apenas um, a Suíça, a sentir uma quebra residual de 0,4% – país com maior penetração de marca própria com 51,6%.
Em termos de crescimento, de acordo com a análise realizada, a Chéquia foi o mercado que mais cresceu, com uma taxa de 3,5%, com Portugal a surgir numa segunda posição, com um crescimento de 2,9%, logo seguido de Espanha e Hungria, ambos com taxas de crescimento de 2,2%.
“Outros países com uma participação significativa de marca própria incluem Espanha (43,3%), Portugal (39%), Holanda (44,0%), Bélgica (37,8%) e Áustria (35,4%), enquanto os maiores mercados da Europa, Alemanha, Reino Unido e França, têm uma participação coletiva de marca própria de 38,5%”, explica a publicação European Supermarket Magazine.
Em termos de categorias onde existe maior penetração da marca própria, os alimentos perecíveis e congelados são onde existe menos ‘marquismo’, com o papel e alimentos de temperatura ambiente a completarem o top de categorias mais procuradas, com uma média de penetração de marca própria de 50%.