No resto da Europa as vendas atingiram mais de mil milhões de euros, o correspondente a um aumento de 16% em 2010.
Os dados avançados pela Visa Europe revelam ainda que, no que respeita ao volume total pago com aquele cartão no ponto de venda, verificou-se uma subida de 4,6%, totalizando o valor de €26 mil milhões para o caso português.
Ainda tendo em conta o panorama português, houve um crescimento no número de transações para 681 milhões de transações, um aumento de 1,8%, sendo que média do valor pago por cada cartão Visa de débito em ponto de venda cresceu 15,6% face a 2009. Já no crédito, o número total de transações cresceu 3,9%, num total de 252 milhões de transações e, tal como no débito, a média do valor pago por cada cartão em ponto de venda registou da mesma forma uma subida de 7,3%.
No segmento empresas, a Visa assinalou também um incremento de 3,6% no que diz respeito ao volume global de despesas realizadas com cartões Visa Business, Corporate e Distribution, totalizando 820 milhões de euros.
De acordo com Sérgio Botelho, diretor-geral da Visa Europe em Portugal “os indicadores são bastante positivos, porque registámos um crescimento em todos os segmentos – débito, crédito e empresas. Para este ano de 2011, a Visa vai manter-se focada na promoção da utilização dos cartões de pagamento eletrónico em Portugal, em detrimento dos cheques e do dinheiro. Neste sentido, temos vindo a desenvolver soluções de pagamento inovadoras, mais convenientes, simples e rápidas, quer para os consumidores quer para os comerciantes. Os pagamentos contactless, solução para transações de baixo valor, são já uma realidade na Europa e mesmo em Portugal, país onde já foi realizado um projeto-piloto com esta tecnologia, por outro lado, os pagamentos móveis estão também muito próximos do nosso dia-a-dia, proporcionando ao consumidor a conveniência de efetuar os pagamentos com o seu telemóvel”.
Também a fraude foi alvo de comentários do diretor-geral: “Vamos continuar a colaborar com os nossos Bancos Associados em Portugal, com o objetivo de contribuir para a contínua redução do índice de fraude, que em 2010 registou os valores mais baixos de sempre, 0.014% face a 0.017% no ano fiscal de 2009”.