O empreendimento resultou de um investimento de 106 milhões de euros e inclui 117 lojas, das quais nove são âncora: Jumbo, Primark, H&M, Blanco, Bershka, Centroxogo, A Loja do Gato Preto, Pull&Bear e Seaside. Foi também desenvolvida uma aplicação disponível para smartphones que permite aos clientes do centro receber novidades sobre atividades ou promoções que se venham a desenvolver.
O centro comercial conta com uma área bruta locável de 35.500 m2 e está inserido na malha urbana da região de Boavista, em Portimão, a poucos minutos do Retail Portimão, Pingo Doce, Continente e Maxmat. Em declarações à DISTRIBUIÇÃO HOJE, o diretor da SÉGÉCÉ e responsável pelo empreendimento, Luís Pires, desvalorizou a proximidade da concorrência e ressalvou que o Aqua Portimão tem “características diferentes” e que funcionará como uma “âncora” para atrair mais turismo para a região.
Segundo o responsável, o centro irá servir “as cerca de 280 mil pessoas que residem nesta região, os turistas que todos os anos visitam o barlavento algarvio e a zona de Portimão, assim como todos os que têm aqui a sua segunda habitação”. A fraca afluência de turistas em determinados períodos do ano quando comparado, por exemplo, com o verão, foi também um fator tido em conta: “os 280 mil habitantes permitem que este projeto possa viver”, afirma.
A forte contração económica que o país atravessa atualmente não foi uma questão deixada de lado. Perante um panorama que se adivinha ser de constante perda de poder de compra, Luís Pires assegura que “[No Aqua Portimão] temos uma oferta que é capaz de suprir as necessidades de toda a gama de clientes”. Deixou também um recado: “É através de investimentos, com a criação de postos de trabalho e de mensagens positivas que conseguimos ultrapassar estes momentos menos bons que atravessamos”.