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Retalho

Meta sai das redes e planeia estreia de loja em Londres

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A Meta está a planear abrir a sua primeira loja física em Londres, escolhendo Oxford Street como o local mais provável para o lançamento. O objetivo passa por impulsionar as vendas dos seus dispositivos de realidade virtual e aumentada, oferecendo aos consumidores uma experiência prática com equipamentos como os óculos inteligentes Ray-Ban e o headset Meta Quest.

Fontes do setor imobiliário revelaram ao Telegraph que a empresa já contratou agentes para identificar espaços adequados. Em paralelo, a subsidiária Meta Labs registou uma marca no Reino Unido que cobre a venda e demonstração de hardware e software nas áreas de realidade virtual, mista e aumentada.

Desde a sua fundação, em 2004, a Meta tem sido reconhecida pelas suas plataformas digitais – Facebook, Instagram e WhatsApp. Nos últimos anos, porém, tem canalizado milhares de milhões de dólares para a divisão Reality Labs, numa estratégia que a coloca em concorrência direta com gigantes como Apple, Microsoft e empresas asiáticas do setor tecnológico.

A aposta em lojas físicas não é inédita. Nos Estados Unidos, a Meta testou pop-ups através da marca Meta Labs, incluindo colaborações com a EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban. Estes ensaios mostraram impacto imediato: as vendas de óculos inteligentes triplicaram no último ano à medida que mais consumidores experimentavam a tecnologia.

Apesar da receção morna ao conceito de metaverso, a Meta continua a expandir o portefólio de produtos de realidade aumentada. Em 2024 apresentou óculos avançados capazes de projetar objetos digitais, como ecrãs ou jogos, no campo de visão do utilizador. Mark Zuckerberg tem defendido que, no futuro, os óculos com inteligência artificial serão ferramentas essenciais para manter a competitividade cognitiva.

A entrada na Oxford Street alinha a Meta com as práticas dos seus rivais. A Apple mantém uma forte rede de retalho global e a Microsoft chegou a ter uma loja emblemática na mesma artéria londrina.

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