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Mercado de Comércio representa 35% do investimento europeu

Mercado de Comércio representa 35% do investimento europeu

Apesar da descida do total de operações de investimento no sector do comércio na primeira metade de 2009, as transacções correspondem a 35% do investimento imobiliário total na Europa face a uma média de 26% registada nos últimos cinco anos.

Apesar da descida do total de operações de investimento no sector do comércio na primeira metade de 2009, as transacções correspondem a 35% do investimento imobiliário total na Europa face a uma média de 26% registada nos últimos cinco anos.

A quota atingida neste sector, durante o primeiro semestre, é a mais alta alguma vez registada na Europa. Ao contrário do verificado nos últimos anos, neste último semestre houve uma quebra nos negócios de grandes dimensões. O valor médio por transacção caiu para os 18,4 milhões de euros, uma descida de 59% face ao valor médio de 44,4 milhões de euros no pico do mercado (primeiro semestre de 2007).

O comércio registou oito das dez maiores transacções de investimento europeu. A maior deste ano realizou-se no Reino Unido, com a venda do portfolio de retalho Dawnay Day por 669 milhões de euros.

A concretização de operações em espaços comerciais de grande dimensão impulsionou a queda de mercado de comércio no total de investimento europeu e aumentou a quota do sector de retalho no total dos negócios acima dos 100 milhões de euros para 56%.

As restrições ao endividamento impostas pelo sector bancário, têm dificultado a obtenção de financiamento na maioria dos mercados europeus, condicionando o tipo de propriedades para retalho adquiridas. Historicamente os centros comerciais têm representado cerca de metade do volume total de investimento em retalho, contudo, no primeiro semestre deste ano, a percentagem caiu para os 33%.

Apesar da quebra geral do investimento imobiliário em 2009, determinados países europeus registaram um crescimento do volume de investimento em comércio no primeiro semestre de 2009 face ao segundo semestre de 2008. Itália e França tiveram o maior crescimento de actividade durante esse período e foram responsáveis, respectivamente, por 14% e 11% do total europeu no primeiro semestre. O mercado inglês, também esteve muito activo com um total de transacções de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2009, sendo dominado por compradores locais, aproveitando o reposicionamento de preços que ocorrem no mercado.

«A ausência no mercado de produtos de prime, de boa qualidade, e a manutenção das restrições no acesso ao financiamento continuam a retardar a recuperação potencial do investimento no mercado do comércio. No entanto, o facto de alguns fundos estarem pressionados a aplicar capital já alocado, faz com que possamos vir a assistir a um aumento do nível de actividade em segmentos secundários do mercado. Esta é já uma realidade no Reino Unido, onde o interesse dos investidores no retalho é agora mais vasto e a actividade já se diversificou para diferentes mercados e tipos de produtos. É também de esperar que, num futuro próximo, outros mercados europeus venham a assistir a uma evolução semelhante com a oferta do produto tendo origem na venda por parte dos seus ocupantes», disse John Welham, director do departamento europeu de investimento em retalho da CB Richard Ellis, em comunicado de imprensa.

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