O Relatório de Sustentabilidade da Leroy Merlin referente a 2023, incide no compromisso de “Fazer da Casa um lugar mais positivo para viver”, sendo dedicado ao tema da “Casa Eficiente”, reunindo os principais compromissos da marca, assim como iniciativas designadas para os pilares de Desenvolvimento Humano, Habitat Positivo e Negócio Circular.
“Gerar valor é uma tarefa transversal e holística para a Leroy Merlin, que coloca em equilíbrio a criação de valor humano, económico e ambiental. Dessa preocupação nascem 24 compromissos e três pilares que, ano após ano, regem a atividade da empresa e ajudam a definir a sua estratégia de sustentabilidade”, destaca a empresa em comunicado de imprensa.
Relativamente aos três pilares de atuação da marca, que lideram as principais conclusões do Relatório de Sustentabilidade em 2023, evidenciam-se:
– Desenvolvimento Humano – baseia-se na prioridade e no cuidado com as pessoas, tanto clientes, colaboradores e parceiros, assim como a comunidade local, destacando-se:
Com vista a alcançar um NPS (Net Promoter Score) de 60 em 2025, a Leroy Merlin avança ter conseguido alcançar um NPS de 49 no que toca à satisfação do cliente. De acordo com a empresa, a criação do Marketplace, explica este resultado.
Relativamente à segurança, o índice de frequência de acidentes baixou mais de 50% desde 2020, segundo a marca, este resultado é explicado por iniciativas internas como o “Comité Segurança”, que desenvolve várias ações de prevenção de acidentes de trabalho nas diferentes regiões do país onde a marca está presente. “Em 2023, foram realizados oito planos de ação de segurança, no total das oito regiões e uma por cada área de negócio dos serviços internos da empresa”, salienta a Leroy Merlin.
Por fim, no que diz respeito ao voluntariado corporativo, “continuou a ser uma forte aposta em 2023”, onde somou mais de 3.000 dia (+9.07% vs 2022).
– Habitat Positivo – este pilar está conectado à contribuição da retalhista através da forma como se processa o negócio e na forma como está construída a sua cadeia de abastecimento.
Neste sentido, a marca destaca que o seu impacto está nos produtos que vende, que representam 90% da sua pegada de carbono. Assim, para garantir que esse impacto seja positivo, a Leroy Merlin avança que, em 2026, o objetivo é que 50% do negócio seja feito com os produtos que melhor contribuem para este compromisso, ou seja, produtos mais positivos.
Já a taxa de triagem de resíduos, diz a empresa, aumentou 4% desde 2022, sendo agora de 79,5%. “Este aumento deve-se à melhoria da recolha de dados e da metodologia de cálculo, em linha com o início da melhoria dos processos operacionais em loa”, explica a marca em comunicado.
Relativamente à redução da pegada de carbono, as emissões totais diminuíram em mais de 7%, comparativamente ao ano anterior, indica a Leroy Merlin. “Esta redução contínua deve-se à construção da trajetória de descarbonização, assente num plano dividido em três categorias de macro ações, que totaliza 11 iniciativas”, salienta a retalhista.
– Negócio Circular – está focado na transição para uma economia circular e na evolução do modelo de negócio.
Desta forma, a marca exemplifica o compromisso com este pilar através do projeto “Quase Perfeitos”, implementado na loja de Albufeira, em que através de um sistema de aplicação de descontos de 40%, 60% e 80%, a marca “consegue prolongar o ciclo de vida dos produtos com pequenos defeitos, mas grande utilidade, proporcionando aos clientes grandes oportunidades de compra ao mesmo tempo que reduz a criação de resíduos”, lê-se na nota de imprensa.
Também o “Atelier Reparação” é uma iniciativa composta por uma equipa de técnicos reparadores especializados, responsável por garantir a reparação e manutenção de equipamentos, prolongando o seu ciclo de vida.
A par disto, a retalhista, enfatiza também o serviço de aluguer de equipamentos, “que permite ao cliente profissional e particular alugar uma grande variedade de produtos para colmatar uma necessidade específica, sem que tenha de os comprar”, explica na nota de agenda. Assim, a ambição da marca passa por ter, até ao fim de 2024, todas as lojas de média e grande superfície com este serviço de aluguer.
Para João Lavos, Líder de Impacto Positivo da Leroy Merlin Portugal, “lançar o nosso Relatório de Sustentabilidade é sempre um momento especial para a Leroy Merlin, onde podemos ter um vislumbre do caminho que temos feito e, sobretudo, das metas que ainda temos pela frente. Este relatório reflete, acima de tudo, o nosso compromisso contínuo com um modelo de negócio responsável e ambientalmente consciente”.
E continua: “acreditamos firmemente que podemos ser agentes de mudança positiva a nível humano, económico e ambiental, e esperamos conseguir inspirar a nossa comunidade a juntar-se a nós nesta missão de fazer de todas as casas um lugar mais positivo para viver”.
A retalhista também destacou os sete compromissos prioritários até 2026:
– Satisfação Cliente: o consumidor prefere cada vez mais marcas e produtos sustentáveis, pelo que a retalhista avança querer “liderar este movimento em prol da Casa Positiva/Sustentável e compromete-se a criar uma maior oferta positiva”;
– Satisfação Colaborador: neste compromisso, Leroy Merlin pretende colocar as pessoas em primeiro lugar e “ter um olhar atento sobre o bem-estar de todos os colaboradores”;
– Segurança: este compromisso prende-se com o cuidar e assegurar que os colaboradores trabalhem em segurança;
– Produtos mais positivos: segundo a marca, o objetivo desta promessa ambiciona que em 2026, 50% das vendas da empresa sejam feitas com produtos mais sustentáveis;
– Colaboradores embaixadores de impacto positivo: a retalhista ambiciona ter 100% dos colaboradores formados até 2025;
– Negócio Circular: de acordo com a Leroy Merlin, a marca tem uma forte ambição na quota parte das vendas feita com produtos e serviços circulares, estimando atingir já 3% em 2026;
– Compromisso com a emergência climática: a retalhista afirma, em comunicado, estar focada em reduzir em 50% a sua pegada de carbono até 2035.
