Face ao atual contexto económico do país, os desafios futuros para um crescimento sustentável passam por garantir um alinhamento estratégico entre os diversos players em áreas críticas como: a adoção de uma cultura de eficiência e produtividade, o enfoque na inovação e diferenciação dos produtos nacionais, a implementação de uma política de internacionalização e o estímulo à capacitação de alavancagem do setor primário, sublinha a Deloitte em comunicado.
Em termos económicos, o setor gera um volume de negócios de cerca de 14 mil milhões de euros, o que se consubstancia num VAB de cerca de três mil milhões de euros. Estes números indicam que “a indústria agroalimentar é a indústria transformadora que mais contribui para a economia portuguesa, representando quase o dobro do volume de negócios da segunda indústria transformadora (a indústria metalúrgica), mais de 26% do seu VAB”, sublinha Luís Magalhães.
Para o responsável é fundamental “garantir a implementação de melhores práticas de negócio, otimizando a estrutura de custos e a sustentabilidade de processos produtivos”. Assim como, acrescenta, “incutir políticas expansionistas nos planos de negócio das empresas da indústria, orientando para ganhos de volume e de escala”.