No dia em que se comemora o Dia Mundial de Ajuda Humanitária (19 de agosto), a IKEA Foundation apela a que todas as empresas e fundações apoiem os esforços globais e locais de ajuda aos refugiados.
No próximo mês realiza-se a Cimeira sobre a Crise Global de Refugiados na Assembleia Geral das Nações Unidas, iniciativa que será liderada por Barack Obama, presidente dos Estados Unidos da América, e que irá apelar a todos os países e setores da sociedade para trabalharem em conjunto para encontrarem uma solução para um problema que já obrigou mais de 65 milhões de pessoas a fugir de casa. “A IKEA Foundation acredita que as empresas e fundações têm um papel importante no fortalecimento da resposta global à crise dos refugidos em todo o mundo”, refere a organização.
Per Heggenes, CEO da IKEA Foundation, sublinha que “o setor corporativo deve juntar-se para apoiar os envolvidos numa das maiores migrações da história. Não depende apenas dos governos e agências humanitárias. As empresas também têm responsabilidade de responder. O responsável salientou ainda que o “apoio financeiro, através de subsídios a organizações que trabalham diretamente com os refugiados, é uma das formas de ajudar. No entanto, acreditamos que as empresas têm muito mais para oferecer. O seu conhecimento e capacidade de inovar podem ajudar a melhorar a vida dos refugiados. Podem, ainda, usar a sua influência para motivar outros a ajudar.”
A IKEA Foundation já apoiou crianças e famílias em todo o mundo, através do ACNUR e outras organizações internacionais. Em conjunto com a empresa social Better Shelter e o ACNUR, a IKEA Foundation já criou um abrigo mais seguro e duradouro do que uma tenda que irá albergar famílias de refugiados na Grécia, Iraque, Sérvia, Chade e Djibuti.
“Este é um excelente exemplo de como os princípios de design democrático da IKEA —que defendem que um bom design deve ser acessível a todos — também influenciaram a inovação no setor humanitário,” comenta Per, reforçando ainda que “os abrigos estão a ajudar pessoas que foram forçadas a fugir das suas casas a viverem uma vida melhor enquanto estão deslocadas.”
