De acordo com o Diário Económico, que teve acesso ao Plano Nacional de Atividades da Inspeção Tributária e Aduaneira para este ano, o fisco vai concentrar-se em áreas como restaurantes, cabeleireiros, oficinas, agências de viagem, empresas de construção civil, advogados, notários, entre outros.
De acordo com o plano, a prioridade dada a estes setores deve-se ao facto da atual situação económica poder dar origem a situações de fraude. As orientações dadas aos inspetores tributários, pedem especial atenção ao registo de gastos fictícios, omissão de rendimentos ou a não entrega de retenções na fonte, entre outras situações.
Para a Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel, os objetivos traçados pelo fisco são positivos, desde que não esteja em causa uma perseguição ao setor.
Outra área sob vigilância dos inspetores do fisco será o da hotelaria. Em declarações à TSF, Miguel Júdice da Associação de Hotelaria de Portugal saúda a estratégia da Autoridade Tributária, e diz que é preciso por cobro à falta de contribuição fiscal do alojamento paralelo e sublinha que quem segue as regras nada tem a temer com o aumento das fiscalizações.