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Consumidores estão mais confiantes

Consumidores estão mais confiantes

Está-se a assistir a uma reacção da confiança dos consumidores a nível mundial, segundo a última edição do Nielsen Global Consumer Confidence Índex. O Brasil e os mercados-chave asiáticos estão a revelar aumentos de dois dígitos na opinião dos consumidores, enquanto os Estados Unidos registaram o seu primeiro crescimento na confiança dos consumidores desde 2007.

Está-se a assistir a uma reacção da confiança dos consumidores a nível mundial, segundo a última edição do Nielsen Global Consumer Confidence Índex. O Brasil e os mercados-chave asiáticos estão a revelar aumentos de dois dígitos na opinião dos consumidores, enquanto os Estados Unidos registaram o seu primeiro crescimento na confiança dos consumidores desde 2007. Apesar desta renovada sensação de optimismo, o comportamento presente mantém-se ponderado, ou seja, muitos consumidores continuam inseguros no que respeita a gastar o seu dinheiro e em alguns países os hábitos de gastos parecem ter sido alterados para sempre.

O índice Nielsen de confiança dos consumidores a nível mundial estuda a confiança dos consumidores, principais preocupações e hábitos de gastos em mais de 30 500 utilizadores de Internet em 54 países.

A Índia, a Indonésia e a Noruega continuam no topo da lista das nações mais confiantes, enquanto as nações mais pessimistas foram a Letónia e o Japão. A confiança dos consumidores subiu em 45 dos 52 países em relação há seis meses (a Ucrânia e a Arábia Saudita foram acrescentadas na última vaga do inquérito – 28 de Setembro a 16 de Outubro).

«Demonstra que nos últimos seis meses a postura dos consumidores em todo o mundo originou na sua maioria a mudança da recessão para a recuperação – o mau tempo já passou», afirmou James Russo, vice-presidente da Global Consumer Insights, da Nielsen Company.

Entre os países do BRIC (Brasil, Rússia, índia e China), a confiança dos consumidores cresceu 8 pontos na Índia, 6 pontos na China e 4 pontos na Rússia, quando comparada com o trimestre anterior. No terceiro trimestre a confiança dos consumidores só desceu em dois países: Espanha (-4) e Japão (-2).

Segundo a Nielsen, em Outubro a confiança do consumidor chegou quase aos mesmos níveis da primeira metade de 2008, antes da pior fase da crise económica que atingiu os mercados mundiais. «O inquérito mostra como a recuperação da economia acelerou nos últimos seis meses, especialmente no Brasil e em certos mercados asiáticos. A maioria dos consumidores nos Estados Unidos e Europa admitiu uma recuperação económica avaliada, mas não deixa de ser uma recuperação», disse James Russo.

Entre os consumidores que acreditam que estão presentemente em recessão, mais de 60 por cento dos franceses, alemães e irlandeses crêem que a recuperação económica ainda demorará mais de um ano a acontecer. De todas as regiões, a Europa, sobretudo a Europa de Leste, mais do que qualquer outra região do mundo, incluindo a América do Norte, prevê um caminho mais longo até à recuperação, segundo o inquérito.

A confiança dos consumidores nos países da Europa de Leste registou uma média de 10 pontos abaixo das nações da Europa Ocidental. Prevê-se que a Espanha, que apresentou a única descida na confiança do consumidor na Europa Ocidental no terceiro trimestre, seja a única nação da Zona Euro a contrair-se em 2010, de acordo com as últimas estimativas do FMI.

O inquérito sobre confiança dos consumidores realizado pela Nielsen a nível mundial foi efectuado entre 28 de Setembro e 16 de Outubro a mais de 30 500 consumidores na Europa, Ásia-Pacífico, América do Norte e Médio Oriente acerca dos seus níveis de confiança e panorama económico.

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