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Centros comerciais: aberturas em queda até 2011

Centros comerciais: aberturas em queda até 2011

É já no próximo ano que os centros comerciais europeus vão registar o nível mais baixo de actividade dos últimos cinco anos, apesar do impacto total da recessão só vir a ser globalmente sentido em 2011, de acordo com um estudo publicado pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W).

É já no próximo ano que os centros comerciais europeus vão registar o nível mais baixo de actividade dos últimos cinco anos, apesar do impacto total da recessão só vir a ser globalmente sentido em 2011, de acordo com um estudo publicado pela consultora imobiliária Cushman & Wakefield (C&W).

Estima-se que este ano foram ocupados 8,7 milhões de metros quadrados em novos centros comerciais, uma descida de 5% relativamente ao ano passado. Durante o primeiro semestre do ano, a Rússia foi o país que registou um maior número de aberturas, das quais 45% ocorreram em Moscovo.

 

«A conclusão de espaços comerciais até 2011 deverá descer cerca de 45% comparando com o seu pico em 2007. Em toda a Europa, temos verificado que alguns projectos têm sido colocados em stand-by devido ao difícil ambiente económico. No entanto, o desenvolvimento de novos espaços encontra-se longe da estagnação. Tanto em mercados maduros como em mercado emergentes existe ainda potencial para novos centros comerciais», refere Sandra Campos, partner e directora de retalho da Cushman & Wakefield em Portugal.

Só no ano passado abriram cerca de 310 novos espaços comerciais no continente europeu. O Reino Unido foi o mercado mais activo da Europa Ocidental com cerca de 840.000 metros quadrados em novos espaços comerciais em 2008, devido especialmente à abertura de três grandes centros comerciais regionais.

 

«Ao contrário do verificado no resto da Europa, 2008 estabeleceu mais um recorde no que se refere a aberturas de conjuntos comerciais em Portugal, confirmando uma evolução díspar entre a oferta e a procura. No entanto, o volume de oferta futura projectada para os próximos anos tem vindo a ser reduzido, sendo já conhecidos diversos projectos cujo início de construção tem sido adiado. A retracção da procura no mercado de retalho tem sido cada vez mais evidente, em linha com as quebras de consumo que desde meados de 2008 se têm sentido na nossa economia. Acreditamos que o ritmo de crescimento da oferta de conjuntos comerciais em Portugal se mantenha nos próximos anos em tendência decrescente, sendo pouco provável que no médio prazo se assistam a volumes de aberturas equivalentes ao registado em 2008», conclui Sandra Campos.

 

 

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