De acordo com a notícia veiculada pela agência Lusa den Elzen indicou que “atualmente as taxas de importações em Angola são aceitáveis mas que irão aumentar” – embora tenha reforçado não saber a data exata dessa atualização.
Questionado pelos jornalistas sobre se mantém o interesse em ter uma fábrica de cerveja em Angola, Ronald den Elzen afirmou: “Se vai acontecer? Sim, não sabemos quando”.
O gestor afastou a concretização deste plano nos próximos dois anos. A decisão da concretização do
projeto não depende apenas do valor das taxas sobre as importações em Angola, mas, se estas tiverem um valor elevado, tal como acontece no Brasil, fica “impossível” exportar para aquele mercado.
Em relação a Portugal, o gestor aconselhou o Governo a repensar a política de IVA no setor da restauração e abordou a incerteza que existe no mercado sobre as várias medidas de austeridade anunciadas.
Questionado sobre se é difícil explicar isso aos acionistas da SCC (detida pela Heineken), Ronald den Elzen disse que sim. “O mais difícil (de explicar aos acionistas) é a volatilidade” das medidas, afirmou.
O gestor, que assumiu a presidência da SCC há sete meses, adiantou que a aposta da dona da Sagres assenta em três pilares: aceleração da inovação, das exportações e da sustentabilidade.
