A adoção de standards de rastreabilidade é uma das recomendações do relatório publicado pelos peritos da União Europeia e que resulta de um diálogo mantido com toda a indústria. Estas recomendações destacam os benefícios, não apenas para os consumidores, mas também para as autoridades de vigilância e regulatórias do mercado, com o objetivo comum de proteger a segurança e a saúde pública.
“À medida que as cadeias de valor se expandem pelo mundo e os consumidores adquirem mais produtos online, a garantia de rastreabilidade assume-se como um desafio crescente”, afirma Maija Laurila, Chefe da Unidade de Segurança de Produtos e Serviços na Direção-Geral na Saúde e Consumo da Comissão Europeia (DG SANCO) e Presidente do Grupo de Peritos em Rastreabilidade.
A DG SANCO criou o Grupo de Peritos em Rastreabilidade de Produtos em 2011, com o objetivo de abordar as questões relacionadas com produtos perigosos no contexto do Sistema Europeu de Alerta Rápido para produtos não-alimentares perigosos. O grupo de peritos colocou a tónica na identificação das melhores práticas, numa altura em que as instituições europeias estudam os requisitos para uma regulamentação sobre a segurança em produtos não-alimentares, como vestuário, têxteis e artigos de moda, artigos para bebés, acessórios de cozinha e mobiliário.
A GS1 foi convidada a participar neste grupo de especialistas e foi-lhe atribuído um contrato para o fornecimento de investigação neutra e para a facilitação de um trabalho de colaboração entre todo o grupo. Além da GS1, os membros do grupo de peritos incluem autoridades de vigilância e regulação do Mercado Europeu, bem como representantes de fabricantes, retalhistas, indústria, organizações de consumo e de aconselhamento, incluindo, entre outros, o Instituto de Rastreabilidade Europeu, a Federação Francesa do Retalho e Comércio ou o Altroconsumo.