As características dos estabelecimentos comerciais, “de porta aberta”, levam a que o negócio esteja “intimamente ligado com a sua localização física e coincide com a inamovibilidade” de investimentos tanto tangíveis (equipamentos, obras, manutenção, cumprimento de sucessivas exigências legais) como intangíveis (imagem de marca, carteira de clientes, entre outras) “que deveriam ser considerados”, sublinha a confederação em comunicado.
A CCP critica a atual proposta de lei por “ignorar o investimento inicial necessário à instalação de muitas atividades de comércio e serviços. Muitas atividades realizam investimentos que não são passíveis de deslocalização”.
Aquela entidade manifesta ainda a sua preocupação relativamente a atividades cuja instalação e funcionamento se encontrem legalmente regulamentadas ou limitadas. “A liberdade de escolha quanto aos locais onde este tipo de atividades pode ser instalada e desenvolvida, encontra-se fortemente limitada, sendo que em caso de cessação de um contrato de arrendamento, a transferência para novo local nunca poderá ser imediata. Deve pois ser previsto um regime adequado para estas entidades”.