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Puericultura

Alimentação infantil cresce 4%

Alimentação infantil

O consumo de produtos para bebé mostrou-se dinâmico em 2018, segundo dados da Nielsen. O setor de puericultura cresceu, em 2018, 2% das vendas em valor, destacando-se, dentro deste setor, a categoria de Alimentação Infantil ao crescer 4% relativamente ao período homólogo e ultrapassando os 108 milhões de euros.

Com a recente estabilização dos valores da natalidade depois de quebras acentuadas em 2013 e 2014, este crescimento pode ser explicado, em grande medida, pelo considerável aumento das vendas de produtos homogeneizados (boiões, saquetas, tacinhas) – 14% em valor e 9% em volume – que se encontram a conquistar lares em Portugal e mantêm a oportunidade para crescer.

 

Na higiene do bebé, a categoria não sofreu alterações significativas quando comparada com 2017, saldando-se num valor de vendas de 112,9 milhões de euros no último ano. A venda de fraldas, o mais importante produto nesta categoria, “confirma a tendência geral e não demonstra oscilações relevantes”, salienta a Nielsen em nota de imprensa.

Tal como já havia acontecido em anos anteriores, os produtos relacionados com a higiene do bebé são dos que mais elevadas percentagens promocionais apresentam. No ano de 2018, o valor de vendas promocionadas nesta categoria chegou aos 57%, com um ligeiro aumento face ao ano anterior, o que a posiciona no top 10 das categorias mais promocionadas dos Fast-Moving Consumer Goods (FMCG).

 

Na categoria de produtos homogeneizados, o segmento de saquetas foi o que apresentou o maior crescimento percentual, representando já um valor superior a 14 milhões de euros, indicam os dados da consultora.

Os ganhos de espaço e conquista de SKUs no linear, o aumento promocional aliado a novos produtos neste tipo de embalagem – traduzida no aumento da variedade disponível nos vários retalhistas – alavancam a categoria e ajudam a explicar o crescimento verificado.

 

“O segmento de saquetas é impulsionador da categoria, aliando não só o lançamento de novos produtos e a conquista de linear por este segmento, mas também a tendência de procura pela conveniência sentida na globalidade do mercado nacional” afirma Ana Raquel Santos, Client Consultant Senior da Nielsen.

Esta não é a única tendência que afeta os FMCG e as categorias de alimentação infantil. Para a especialista da Nielsen, “no último ano houve um maior foco na aposta em produtos biológicos e na reformulação de receitas nos produtos desta categoria, desde farinhas infantis a homogeneizados, aproximando-se das exigências alimentares e nutricionais procuradas pelos pais”.

 

Janeiro continua a ser um mês de forte pressão promocional para puericultura com o foco nas feiras do bebé em ação no mercado (acima de 70% de vendas promocionadas). O mercado começa 2019 a crescer acima do ano anterior, com higiene do bebé positiva face ao período homólogo, concluindo ainda a Nielsen que os homogeneizados crescem a dois dígitos, abaixo do último ano apesar do aumento promocional.

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