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Cresce preferência por pagamentos instantâneos nos EUA, aponta estudo

Cresce preferência por pagamentos instantâneos nos EUA, aponta estudo iStock

O cenário dos pagamentos digitais nos Estados Unidos da América (EUA) está a passar por uma transformação significativa, impulsionada por uma preferência crescente dos consumidores por pagamentos instantâneos e por maior rapidez, segurança e conveniência.

De acordo com um novo relatório da PYMNTS Intelligence, em parceria com a Ingo Payments, o uso de pagamentos instantâneos triplicou desde 2018 — um sinal de que os consumidores deixaram de ver esse método como um luxo para o considerarem agora como uma necessidade.

 

O estudo, intitulado “The State of Digital Disbursements: Why Consumers Prefer Instant Payments”, reúne sete anos de dados (2018 a 2025) e analisa mais de 42 mil respostas de consumidores para compreender os principais fatores a influenciarem a preferência por pagamentos instantâneos. Os dados mostram que a preferência se mantém estável, mas a adoção cresceu de forma exponencial.

O método mais popular para receber esses pagamentos é o chamado push-to-debit, que permite a transferência direta para cartões de débito. Os consumidores citam a combinação de segurança, velocidade e simplicidade como as razões principais para a escolha desse canal. Também a satisfação é elevada, com 94% dos consumidores a afirmarem estar satisfeitos quando podem escolher como querem receber os seus pagamentos.

 

Outro dado relevante é que quase quatro em cada 10 pessoas que recebem rendimentos via pagamentos digitais estão dispostas a pagar uma taxa para ter acesso imediato ao dinheiro — especialmente em situações onde a urgência financeira é maior.

O relatório destacou ainda que carteiras digitais e transferências push-to-debit estão a consolidar-se como os canais preferenciais para pagamentos em tempo real, substituindo métodos mais lentos como cheques ou depósitos bancários tradicionais.

 

Segundo o estudo, este movimento representa uma mudança significativa na forma como empresas e governos devem pensar os seus sistemas de pagamentos, colocando a experiência do consumidor no centro da estratégia.

 

 

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