Os consumidores portugueses aumentaram o seu endividamento, com recurso aos contratos de crédito celebrados com as instituições de crédito. De fevereiro para março, o número de contratos aumentou 16,6%, com o montante contratado a aumentar 21%. Mesmo quando comparado com março de 2022, existe uma subida de 0,4% nos contratos e 4,2% no montante contratado.
Com base nos dados do Banco de Portugal, foi o crédito automóvel que mais cresceu de um mês para o outro (+22%), seguido pelo pessoal (17%) e terminando com os cartões e descoberto (15,2%). No montante, a variação mensal seguiu a mesma lógica, com mais 23,6% no crédito automóvel, mais 20,5% no pessoal e mais 17,2% nos cartões e descoberto.
Já em relação aos valores do ano passado, o número de novos créditos pessoais aumentou 2,7% e o de créditos automóveis registou um crescimento de 6%. Já os cartões e descoberto registaram uma quebra de 2%.
Nos montantes, a tendência não é a mesma, com o crédito automóvel a ter uma subida de 12% e os cartões e descoberto uma de 3,8%. Já o crédito pessoal viu o valor descer 0,7%.