iStock A Wise Pirates destacou as principais tendências que vão moldar a performance das empresas nos mercados digitais durante este ano, tendo verificado que conexões autênticas, redes sociais, vídeos e Inteligência Artificial (IA) vão estar no centro do setor de consumo e de comportamento dos consumidores.
Para o Pedro Barbosa, CEO da Wise Pirates, este ano “as marcas enfrentarão o desafio de equilibrar tecnologia avançada com autenticidade humana. O futuro do consumo passa por experiências personalizadas, mas sempre ancoradas em confiança e propósito. Acreditamos, por isso, que as marcas que conseguirem unir inovação, empatia e sustentabilidade liderarão a próxima geração de relações com os consumidores”.
Conheça as tendências em destaque:
1. Social Commerce e vídeo no centro da ação
De acordo com a análise, o Social Commerce vai consolidar-se como uma “força global”, transformando as redes sociais em autênticos marketplaces. Ferramentas como livestreaming e integração direta com lojas online destacam-se por oferecer experiências de compra fluídas e visuais, com 42% dos consumidores a preferir este formato.
O vídeo afirma-se também como o formato dominante para comunicar, tornando-se “imprescindível em estratégias de marketing e vendas”, especialmente num cenário onde o mobile advertising continua em expansão.
2. IA: Um novo canal de aquisição para os consumidores
A ascensão de agentes conversacionais baseados em IA promete “revolucionar o marketing e as vendas”. Estas ferramentas personalizam interações em escala, operam 24/7 e eliminam barreiras na jornada de compra, enfatiza o estudo, que adianta que, ao combinarem modelos como RAG (Retrieval Augmented Generation) e machine learning, os agentes de IA estão cada vez mais aptos a comunicar de forma humanizada.
Assim, marcas que adotarem uma abordagem “AI-first” podem otimizar campanhas e criar experiências memoráveis, maximizando o impacto das interações em canais conversacionais.
3. Conexões humanas em destaque
Embora a IA continue a conquistar mercado, os consumidores valorizam a autenticidade e a empatia. Desta forma, a tendência “Back to Humans” coloca as conexões reais como prioridade.
De acordo com a análise, marcas que equilibrem eficiência tecnológica com sensibilidade humana destacar-se-ão num cenário em que a confiança e a empatia são cada vez mais valorizadas.
Adicionalmente, o conceito “AI as Partners” ganha tração, com humanos a complementarem a IA em interações culturalmente adequadas e emocionalmente relevantes.
4. Minimalismo estratégico e consumo consciente
Com os desafios económicos a afetar o poder de compra, os consumidores estão a adotar comportamentos mais pragmáticos e minimalistas, deste modo, tendências como a substituição de marcas premium por alternativas de marca própria e a priorização de programas de fidelidade tornam-se predominantes, sublinha o estudo.
Para as marcas, a personalização, bundles de produtos e subscrições assumem protagonismo, enquanto estratégias baseadas em first-party data tornam-se cruciais para atrair consumidores que procuram obter mais valor por menos.
5. A decadência da lealdade às marcas
Os consumidores estão cada vez mais críticos, seletivos e conscientes, com a sustentabilidade a assumir “um papel decisivo” nas escolhas de compra. O estudo refere ainda que mais de cinco milhões de produtos online já exibem selos de sustentabilidade, “refletindo a exigência dos consumidores por provas concretas de responsabilidade ambiental”.
Assim, as marcas devem oferecer “experiências personalizadas e sustentáveis”, combinando conveniência, flexibilidade e práticas responsáveis para conquistar consumidores onde quer que estejam.
6. Reforço na personalização, mas com privacidade
Embora a personalização continue a ser uma prioridade, os consumidores exigem práticas transparentes na recolha e uso de dados. É por isso que o equilíbrio entre experiências hiperpersonalizadas e a proteção da privacidade será essencial para construir confiança, defende a análise.
Deste modo, áreas como CRO (Conversion Rate Optimization) emergem como ferramentas estratégicas para criar estratégias mais eficazes e adaptadas às necessidades dos consumidores.
7. Dados no centro da estratégia
A centralidade dos dados nunca foi tão crucial, enfatiza o estudo, com as ferramentas de IA e soluções em cloud a permitirem transformar insights em ações estratégicas, otimizando recursos e antecipando tendências. Desde o desenvolvimento de produtos até operações logísticas, “uma abordagem data-centric é agora indispensável para o sucesso empresarial”.
8. Computação quântica: o futuro do marketing
A computação quântica ganha destaque e dá início a uma nova era no marketing, permitindo análises profundas de big data, segmentações hiper precisas e otimizações em tempo real.
Tecnologias avançadas garantem maior segurança e conformidade regulatória, enquanto experiências imersivas e inovadoras tornam-se mais acessíveis para consumidores exigentes.
