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Consumo

‘Estado de espírito’ dos consumidores europeus a subir

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O estado de espírito dos consumidores da União Europeia aumentou no segundo trimestre deste ano, subindo de 4,1 pontos para 13,1 pontos, de acordo com o estudo ‘Clima de Consumo na Europa’, da GfK. Apesar de temas como os ataques terroristas na Europa, a crise dos refugiados e o Brexit terem dominado a comunicação social nos últimos meses, o estado de espírito dos consumidores revela uma melhoria significativa.

“No segundo trimestre de 2016, os grandes tópicos da atualidade nos Estados da UE foram predominantemente questões específicas dos países e, por conseguinte, muito diversas. O combate ao chamado Estado Islâmico e os ataques terroristas resultantes na Europa, especialmente na Turquia, estiveram também em destaque na Europa. Em vésperas do início do campeonato europeu de futebol em França, a comunicação social, os especialistas em segurança e os governos europeus centraram-se em torno de discussões sobre como acabar com o terrorismo”, refere a GfK.

“Em junho, o referendo britânico sobre a continuação ou saída da UE constituiu o principal tema. O facto de os britânicos terem votado para sair da UE ainda não influenciou os resultados deste inquérito, uma vez que este já tinha terminado a 23 de junho, data em que se realizou o referendo. No entanto, prevê-se que a incerteza atual nos mercados financeiros afete também a confiança dos consumidores europeus”, acrescenta o estudo.

De referir que como nos últimos três meses os diferentes Estados europeus têm estado centrados, sobretudo, em questões de foro interno, “os indicadores de clima do consumidor apresentam imagens muito diferentes”.

No que diz respeito a Portugal, o estudo indica que a maioria dos consumidores nacionais preveem um aumento do PIB. Para além disso, “muitos consumidores portugueses têm esperança de encontrar novamente emprego”, apesar de, desde março, as expetativas de rendimentos terem caído 2,5 pontos.

“Embora os consumidores continuem a não poder pagar produtos ou serviços de alto valor, a propensão para realizar compras está, de novo, a aumentar lentamente. Durante os últimos três meses, o indicador atingiu -21,5 pontos, o que constitui uma subida de 2,9 pontos. Em maio, atingiu o valor mais elevado desde junho de 2004 (-20,5 pontos)”, indica a GfK.

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