O Observador Cetelem divulga esta terça-feira um estudo onde se identificam os bens mais procurados pelos portugueses no regresso à ‘normalidade’. Com o fechamento de vários setores da economia, 27% dos portugueses reconhecerem que terão adiado as suas compras e 62% a manifestou, por isso, desejo de regressar aos centros comerciais, sendo que a procura por bens não alimentares foi a tendência com mais expressão.
Assim, depois destes produtos (não alimentares), roupa (42%) e viagens (28%) foram os outros produtos identificados pelos portugueses como os principais em que as compras foram adiadas, com as categorias de alimentação e despesas da casa, com 86% e 42%, a serem as categorias identificadas como essenciais.
“Na reabertura de atividades, estas são agora as categorias mais procuradas, com 26% a afirmarem que tencionam adquirir roupa e calçado. Na segunda e terceira posição encontramos os gastos com viagens/férias (8%) e os livros (7%)”, esclarece-se em comunicado.
“Ao longo dos próximos seis meses, os portugueses preveem que os maiores gastos estarão associados ao investimento nas suas férias (uma média de 983€), à compra de computadores (753€) e à compra de grandes eletrodomésticos (618€). Seguem-se os gastos com materiais de imagem e som (559€) e os smartphones (468€)”, explica ainda o mesmo documento.
Mas há mais. Depois deste segundo confinamento, 11% dos portugueses admite ter experimentado pela primeira vez uma compra online, contra 6% do primeiro confinamento, sendo que 29% aumentaram as suas compras neste âmbito.
“Em junho de 2020, 46% não compravam online, agora esse número baixou para 41%. Ainda assim, na retoma das suas compras, os portugueses revelam que vão continuar a dar prioridade às lojas físicas (55%), 44% utilizarão ambas as soluções e somente 6% dará prioridade às lojas online”, finaliza o documento.