Voltámos! A partir desta semana todas as segundas-feiras, à hora do almoço irá receber a sua newsletter especial do blogue O Retalhista. O novo ano, 2017, promete!
Hoje falamos sobre o Futuro. Um dos assuntos mais falados pela industria é automatização de processos. Robots, carros autónomos, armazéns se um ser humano por perto, etc. Algo que já ouvimos há vários anos, que vemos nos filmes de Hollywood como uma “normalidade” recorrente mas que todos sabemos que ainda está algo longe do nosso dia-a-dia. Talvez a industria automóvel seja aquela que está verdadeiramente a apostar nesse futuro robotizado. Por exemplo, aqui tem 12 coisas que tem mesmo de saber sobre carros sem condutor. Dá para refletirmos um pouco.
Mas será mesmo assim? Será que vamos passar para uma sociedade em que o prazer de conduzir estará apenas ao alcance dos que alugarem um circuito de fechado para “queimar” gasolina? E no retalho, será que iremos ter lojas automatizadas, atendidas por robots? O único processo que todos os consumidores não gostam no ato da compra é o pagamento, e esse bem que pode ser um futuro como a Amazon o imagina. Agora e o resto? Vamos prescindir do atendimento humano, da venda (e compra) emocional? Sinceramente, não acredito.
Aliás, é algo que muitos retalhistas com a “febre” do online e do digital tendem a esquecer: o fator humano. Assim, muitos andam a “contratar” boot (robots de resposta de dúvidas automáticos) que fazem menos pela relação com o cliente do que um ser humano. Ser calhar a solução ideal de futuro é como nos carros, híbridos entre automatização e condução humana. No retalho será, talvez, o mesmo. Usar alguns tipos de respostas automáticas mas ter o fator humano sempre presente e a postos para intervir. Acreditem!
Até porque no retalho joga-se muito com sensações. A luz certa, o perfume certo, as cores certas. Tudo isso deve e tem de estar ligado com o fator humano. Há muita coisa que pode ser automatizada no retalho, sobretudo no backoffice, mas não exageremos. O fator humanos será sempre diferenciador. Se não fosse o contacto humano, os produtos mencionados neste vídeo nunca existiriam. Boa semana