Esta decisão foi tomada após um estudo intensivo sobre as opções de melhoramento dos sistemas de reciclagem de embalagens, por ordem do próprio governo. Este estudo foi iniciado pelo departamento do ambiente, comunidade e desenvolvimento local (DoECLG) em junho de 2012, como parte de um projeto para valorizar as opções de melhoramento da responsabilidade do produtor.
Entre as conclusões do estudo, confirma-se que a implementação de um SDDR sobreposto ao sistema atual de gestão de embalagens usadas iria reduzir a eficácia do sistema e os custos aumentariam. O relatório também faz alusão ao facto de que o SDDR se aplica apenas a determinadas embalagens, não servindo para outros tipos de recipientes e tem um “custo elevado de implementação e posterior gestão”.
Os SDDR apresentam-se como sistemas que permitem a recuperação de todas as embalagens usadas, mas na prática limitam-se a embalagens de bebidas, e dentro deste tipo de recipientes, apenas se incluem as garrafas e as latas de água, refrigerante e cerveja.
Os sistemas de depósito em vigor excluem bebidas e embalagens de cartão como vinho ou produtos lácteos, recipientes mais pesados como garrafas de vinho ou licores, bem como qualquer outro género de embalagem para produtos líquidos ou sólidos.
Segundo a Comissão Europeia, não existe justificação, de cariz ambiental, para tratar de forma distinta um recipiente em função do produto que contêm. De acordo com a Associação de Latas de Bebidas, “também os fabricantes de embalagens não veem o SDDR como uma opção válida, visto acarretar um custo de menos 10% para os cidadãos ao contrário do que custaria o SDDR.”