Estas revelações surgem no Barómetro Europeu do Observador Cetelem que analisa “o consumidor em modo alternativo”. Na generalidade dos países analisados, os comparadores de preços constituem uma forte fonte de informação muito apreciada pelos consumidores, tanto da Europa Ocidental como na Europa de Leste: em média, serão 88% no futuro a consultá-los nas suas compras, contra os 78% atuais.
De acordo com a análise do Observador Cetelem, o acesso à Internet é incontornável “graças à diversidade dos meios de acesso à informação e à compra que oferece, posiciona-se naturalmente como o canal de compra privilegiado dos consumidores, e acompanha-os ao longo de todo o seu percurso, desde a pesquisa de informação até ao pagamento. A sua utilização influencia o próprio ato da compra, mas também o processo de consumo e o critério de escolha. Atualmente, mais de seis habitantes em cada 10 são utilizadores frequentes da Internet na Europa, ou seja, ligam-se pelo menos uma vez por semana”.
O estudo refere ainda que, mais recentemente, com o advento das redes sociais iniciou-se uma nova tendência entre os consumidores: passaram a criar ligações entre si para conhecerem as suas opiniões e receberem conselhos ou recomendações. Para um quarto dos Europeus, as opiniões de estranhos sobre um determinado produto terão, cada vez mais, importância no futuro, em detrimento das opiniões das pessoas mais próximas que, para quatro consumidores em cada 10, deixaram de ter importância.
26% dos europeus prefere confiar nos consumidores presentes nas redes sociais, capazes de reagirem imediatamente às suas questões, em vez de opiniões rígidas, por vezes tendenciosas, colocadas por internautas nos fóruns livres.
