A Jerónimo Martins, empresa dona, entre outras, do Pingo Doce, apresentou esta quinta-feira, dia 28 de abril, os resultados do grupo para o primeiro trimestre de 2022, registando-se um crescimento dos lucros de 52,4% face ao período homólogo.
Segundo o explicado em comunicado, este crescimento representou um lucro de 88 milhões de euros, algo que poderá também ser explicado pelo aumento das vendas em 15,2%, totalizando 5,5 mil milhões de euros.
Em termos da operação em Portugal, com destaque para a cadeia de supermercados Pingo Doce, “apesar dos primeiros sinais de pressão da inflação sobre o rendimento disponível das famílias, o Pingo Doce subiu as vendas em 6%. O Recheio aumentou as vendas em 31,6% para um nível pré-pandemia (2019), beneficiando da recuperação do canal HoReCa e da retoma da atividade turística.”
As vendas do Pingo Doce atingiram os 985 milhões de euros, um crescimento de 6,0% em relação ao 1T 21, incluindo um LFL de 3,5% (excluindo combustível).
“A perseverança das nossas equipas e a consistência do trabalho desenvolvido pelas nossas insígnias ao longo do tempo, garantem a liderança em preço e qualidade. Estas sãos as grandes forças por detrás do sólido desempenho do Grupo nos primeiros três meses do ano”, começou por declarar Pedro Soares dos Santos.
“Este trabalho, que reforçámos desde o início da pandemia, é agora ainda mais crítico num contexto de inflação crescente, agravado pela guerra na Ucrânia, que deteriorará o poder de compra dos consumidores em geral e, em especial, o dos grupos socioeconómicos mais desfavorecidos. Dois meses volvidos desde o início da ofensiva militar, é para nós claro que a subida de preços dos produtos alimentares, da energia e do combustível será muito superior ao que se perspetivava no início do ano”, sintetizou.