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Governo reforça limites a práticas abusivas no comércio

Grupo dos maiores retalhistas mundiais aumenta vendas em 5%

O Executivo vai levar esta semana a Conselho de Ministros a versão final da legislação de práticas individuais restritivas do comércio. O novo decreto-lei mantém a proteção dada a empresas de menor dimensão do setor agrícola, mas intensifica a limitação de regras vistas como abusivas.

O diploma debruça-se sobre as vendas com prejuízo para os fornecedores, isto é, abaixo do valor de custo acrescido de transporte e promoção, a imposição de cláusulas abusivas nos contratos por uma das partes, a alteração retroativa de contrato de forma unilateral ou a recusa de fornecimentos de bens e serviço entre agricultores, produtores, industriais e distribuição.

De acordo com a notícia avançada pelo Jornal de Negócios, a alteração ao Decreto-lei 370/93 revê as coimas a aplicar adaptadas à dimensão de quem as sofre e que passam a ter o valor máximo de 2,5 milhões de euros, em vez dos atuais 30 mil euros.

 

Com a nova legislação também a ASAE vê a sua atuação reforçada. Aquela entidade passa agora a ter, para além da responsabilidade fiscalizadora, competências para a instrução dos processos de contra-ordenação.

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