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Exportações da indústria alimentar e bebidas crescem 6,4% no primeiro trimestre

Exportações da indústria alimentar e bebidas crescem 6,4% no primeiro trimestre Direitos Reservados

No primeiro trimestre do ano, as exportações da indústria alimentar e das bebidas registaram um crescimento de 6,44% face a igual período do ano passado, atingindo os 1.997 milhões de euros. A União Europeia (UE) absorveu 66% da totalidade das exportações.

São dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), compilados pela Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), que indicam que, no sentido inverso, estão as exportações para países extra EU que decresceram 3,58% face a igual período de 2023. De acordo com o comunicado de imprensa da FIPA, esta quebra é justificada pelo “contexto geopolítico e as dificuldades ao nível da cadeia logística”.

 

Com a meta alcançar, em termos de exportações, de 10 mil milhões de euros num curto espaço de tempo, o presidente da FIPA, Jorge Henriques, refere que “a indústria enfrenta situações complexas ao longo de toda a cadeia e os próximos tempos continuarão a ser marcados por uma elevada imprevisibilidade e muitos desafios à vida das empresas”.

Salientando ainda que, entre esses desafios, se encontra “a necessidade de uma verdadeira estratégia agroalimentar para Portugal, pese o facto de a indústria produzir ao nível do melhor que se faz na Europa e pelo resto do mundo”.

 

De acordo com a comunicação, a indústria alimentar e das bebidas é a que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões de euros) como em valor acrescentado bruto (3,8 mil milhões de euros).

Além disso, é também a indústria transformadora que mais emprega gera (é responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos), assumindo, simultaneamente, “uma grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial – nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais – e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país”, lê-se na nota de imprensa.

 

A FIPA recorda ainda que realizou recentemente uma ronda de reuniões com os partidos políticos com assento parlamentar, manifestando as suas preocupações em relação ao setor, nomeadamente, “a necessária adequação da política fiscal à competitividade; a necessidade de uma visão clara para a criação de uma rede de infraestruturas sólida e competitiva; e um maior empenho no eliminar de barreiras alfandegárias em várias geografias”.

 

 

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