Em comunicado a CNA aponta o dedo às campanhas promocionais “concebidas para arruinar a concorrência do pequeno e médio comércio, do comércio grossista e, mesmo, de grupos mais pequenos de hipermercados. São campanhas executadas muito à custa dos interesses dos seus fornecedores e da liberdade de escolha dos consumidores sujeitos à “publicidade enganosa” das marcas próprias e a outros “truques” dos hipermercados”.
Referenciando a campanha de dia 16 de junho, levada a cabo pelo Continente no Terreiro do Paço (Lisboa), a Confederação não poupa críticas: “vai ser encenado mais um “espetáculo de rua” ilusoriamente promotor da produção nacional de “terra e mar” como é apregoado. Trata-se de um “espetáculo” publicitado e montado com recurso ilegítimo a vastos meios públicos e que os fornecedores dos produtos e os contribuintes em grande parte vão pagar”.
Para a CNA o Governo deve intervir, perante situações que levam à “ruína da produção nacional”, contribuindo para o “défice alimentar dos portugueses e para o défice suicida da balança comercial” portuguesa.