Com o objetivo demonstrar que Portugal também é uma solução e que, apesar da conjuntura de recessão dos últimos anos, é possível encontrar nichos com potencial de crescimento no mercado interno, foram apresentados casos de sucesso de PME nacionais de diversos setores de atividade.
A importância do posicionamento, da inovação ou da reconversão do negócio foram temas centrais das apresentações dos empresários que partilharam a sua experiência com a assistência. Os participantes tiveram ainda oportunidade assistir ao debate sobre as políticas ativas de financiamento, nomeadamente sobre o acesso ao capital de risco e aos incentivos públicos geridos pelo IAPMEI.
Foram também debatidos os temas como o papel das universidades no desenvolvimento de novos projetos empresariais, a relação entre empreendedor, investidores e facilitadores, com enfoque no fatores de chave de um projeto empresarial com grande potencial. A conferência terminou com uma mesa redonda sobre o desenvolvimento do ecossistema empreendedor nacional.
Na opinião de Paulo Caetano, Presidente da APCRI, “Portugal Mexe corre o risco de se tornar um sério market place de experiências no enquadramento empreendedor nacional. Foi entusiasmante a partilha de experiência de empresários em diferentes fases do seu investimento. Foi extraordinária a forma como se conseguiu articular os investidores, os empresários e os facilitadores do ecossistema empreendedor. O capital de risco só pode ganhar com este tipo de iniciativas”.
“A qualidade das intervenções, a adesão e o feedback dos participantes, permite-nos concluir que esta 1ª edição do Portugal MExe cumpriu os objetivos traçados e veio colmatar uma lacuna nos eventos empresariais, que esquecem o que falta explorar no mercado nacional, pois nem todas as PME tem capacidade ou vocação para a Internacionalização”, refere Carlos Santos, Manager, do IIF.