Também o EBIDTA consolidado registou uma evolução de 24%, superando o crescimento de 14,7% das vendas, tendo totalizado 146,7 milhões de euros entre janeiro e março deste ano.
“Apesar do efeito negativo do calendário da Páscoa, todas as insígnias de distribuição do grupo registaram subidas nas vendas destacando-se a Biedronka com uma subida de 22,8% face ao primeiro trimestre de 2010. Não obstante a envolvente macroeconómica portuguesa, o Pingo Doce e o Recheio demonstraram estar preparados para continuar a reforçar as suas quotas de mercado”, justifica a Jerónimo Martins em comunicado.
No que respeita ao retalho alimentar, o conjunto formado por Portugal e Polónia representou 88,5% das vendas consolidadas do grupo neste trimestre. Para a percentagem contribuiu o crescimento de 4,6% nas vendas do mercado português e 22,8% do polaco.
Os supermercados Pingo Doce conseguiram obter um crescimento de vendas de 5,6% e o Recheio de 3,7%. Em sentido inverso esteve o conjunto dos hipermercados portugueses detidos pelo grupo, que sofreu um impacto negativo de 4,2%.
Segundo o CEO do grupo Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, “em Portugal, a situação macroeconómica tem vindo a deteriorar-se. No entanto, acredito na capacidade do Pingo Doce e do Recheio de continuarem a aumentar as suas quotas de mercado”.
Por sua vez, o mercado polaco assumiu-se como um “motor de crescimento e de rentabilidade do grupo”, tendo sido responsável por 59,6% da totalidade das vendas da Jerónimo Martins. Os resultados operacionais subiram 33,7% para os 95,3 milhões de euros, com a margem EBITDA a fixar-se nos 7,1%, seis pontos percentuais acima do registado no período homólogo. Foram ainda abertas até o momento presente 19 novas lojas na Polónia, totalizando agora uma rede de 1665 unidades.
Durante 2011 o grupo quer atingir um crescimento das vendas consolidadas “a dois dígitos”, sendo que para esse desígnio espera-se que contribua a abertura agendada de 200 novas lojas Biedronka, embora seja previsível “ a diminuição do poder de compra das famílias e o aumento do desemprego” em Portugal, refere o grupo.