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Retalho

Amazon à conquista do mundo com “Just walk out”

Amazon Go

Jeff Bezos está determinado a revolucionar completamente a experiência de compra nas lojas. A última proposta do fundador da Amazon passa por levar o conceito “Amazon Go” aos quatro cantos do mundo.

Os supermercados Amazon Go – que, entretanto, conheceram uma nova face com os Amazon Go Grocery – têm a característica de ser um espaço cashless, onde as compras são efetuadas de forma digital, pegando literalmente no produto e sair “sem pagar”.

 

O processo da Amazon pela empresa cobrar a conta através da sua app, podendo o cliente levar o produto de imediato consigo ou requerer que este seja entregue em casa ou noutro local à sua escolha.

O primeiro Amazon Go foi aberto em Seattle no início de 2018 e a nova proposta provou ser um sucesso, levando a companhia de Bezos a lançar o programa “Just Walk Out”, um programa que permitirá que outras empresas acedam à tecnologia da Amazon Go para automatizar os seus próprios estabelecimentos.

 

Este projeto iniciado pela Amazon não pretende que as lojas sejam franquias da Amazon, mas de colocar toda a tecnologia “ao serviço de outras empresas que desejam mudar o seu modelo de vendas ao público para este novo sistema em que a presença humana é quase dispensável”, refere a empresa.

 

A única diferença na experiência de compra entre o Amazon Go e os estabelecimentos que desfrutam da sua tecnologia é que, no primeiro caso, os utilizadores/clientes precisam apenas de digitalizar os produtos com sua conta Amazon, enquanto na loja não pertencente ao universo da multinacional o cliente terá de inserir o cartão de crédito numa máquina ao iniciar a experiência de compra, levar os produtos desejados e remover o cartão ao sair.

Face ao entusiasmo que este novo modelo de negócios despertou nalguns utilizadores, noutros alimentou suspeitas renovadas sobre privacidade e excesso de informações pessoais recolhidas pela Amazon

 

Ciente dessas suspeitas, Dilip Kumar, vice-presidente de lojas físicas e tecnologia da Amazon, explicou recentemente à agência Reuters que “a Amazon guarda o endereço de e-mail e liga-o às informações do cartão de crédito, com o único objetivo de realizar o pagamento”, acrescentando que “recolhemos apenas os dados necessários para fornecer aos compradores um recibo exato”.

Certo é que, de momento, o programa só estará disponível nos EUA. Caso a aceitação por parte de terceiros seja, de facto, grande, a Amazon admite colocá-lo à disposição noutras geografias.

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