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E-commerce

44% dos consumidores ainda preferem comprar em lojas online do seu país

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44% dos consumidores europeus ainda preferem as lojas online do seu próprio país. A conclusão é do estudo ‘Consumer Conditions Scoreboard’ da Comissão Europeia citado pelo jornal Público e que revela que apenas 15% dos europeus compram em lojas online que não sejam do seu país, que 37% dos retalhistas ainda vende a maioria dos seus produtos no mercado doméstico e que 60% ainda não tem sequer uma loja eletrónica.

De acordo com o estudo, as compras online domésticas são feitas com maior frequência e representam 70% das compras mais recentes. Para além disso, as empresas que oferecem serviços “vendem mais facilmente para fora do seu mercado doméstico, em comparação com as que vendem produtos”, segundo o Público.

Os dados agora revelados mostram que entre os produtos mais vendidos estão o vestuário e os artigos desportivos, seguidos das viagens e dos hotéis, de produtos para a casa, bilhetes para eventos e literatura.

O Consumer Conditions Scoreboard refere também que “as vendas de conteúdo digital e o uso de serviços online (pagos ou gratuitos) estão a aumentar”: os europeus gastam, em média, entre 94 e 107 euros nestes conteúdos, um valor ainda assim muito inferior ao despendido em bens como roupas, que chega aos 760 euros.

Os resultados indicam ainda que aqueles que compram online preferem os retalhistas que também possuem uma presença física. “A presença de lojas físicas é mais importante para os que compram com frequência e para os que compram noutros países”, cita o jornal. Para além disso, a escolha de um site em detrimento de outro é motivada pelo preço (45%) e por uma experiência positiva anterior com o retalhista (44%).

Os números mostram, por fim, que aqueles que compram online fazem-no, na sua maioria (80%), num computador portátil, computador (73%), smartphone (59%) e tablet (52%). No total, e de acordo com o estudo da Comissão Europeia, o comércio online já é responsável por cerca de 2% do PIB da União Europeia.

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