As conclusões são do Observador Cetelem que tentou perceber como se mantêm os hábitos dos portugueses em relação á compra de livros escolares. Esta mesma análise verificou ainda que mais de metade dos portugueses (55%) prefere comprar os livros num momento diferente do restante material escolar.
Ainda em relação à questão do momento de compra dos manuais escolares, a percentagem de indivíduos que prefere adquiri-los num momento diferente do restante material aumenta significativamente quando se trata do “próprio que estuda”: 66% contra 51% dos inquiridos que têm filhos em idade escolar.
A análise revela também que são os homens têm mais tendência do que as mulheres para comprar num momento diferente (71% contra 54%). Ao contrário do que seria expectável, são os inquiridos das classes mais baixas (C2/D) que dão preferência à aquisição dos livros juntamente com o restante material escolar (58%; classes altas AB/C1: 41%).
O estudo diz ainda que se compram mais livros em segunda mão e se pedem emprestado quando se tratam dos inquiridos que ainda estão a estudar. 28% dos inquiridos que têm filhos em idade escolar ponderam pedir emprestado ou adquirir em segunda mão, já nos que estão ainda a estudar esta percentagem sobe para os 40%. Tanto num cenário como noutro, as intenções de compra de livros novos rondam os 90% (94% e 92%, respetivamente).