Foi no passado dia 25 de março que o valor máximo para pagamentos realizados por contactless sem necessidade de introduzir o PIN passou de 20 euros para um limite de 50 euros. A medida, que pretendia incentivar os pagamentos sem contacto para evitar a propagação do covid-19, teve uma elevada aceitação dos utilizadores portugueses e vai manter-se.
De acordo com o Banco de Portugal, a decisão foi tomada em articulação com a comunidade bancária nacional, o Banco de Portugal e a SIBS e resulta da grande aceitação dos portugueses a esta tecnologia, que já é utilizada em cerca de 20% das transações com cartão.
Já no final de junho a REDUNIQ anunciou que o peso dos pagamentos sem contacto no total dos pagamentos duplicou face a março, representando, em junho de 2020, quase um quarto do total da faturação, um aumento de mais de cinco vezes face ao período homólogo.
Além disso, um outro estudo divulgado pela Capgemini e pela Efma veio mostrar que os consumidores estão cada vez mais abertos à utilização de ferramentas digitais no pagamento. Mais de metade (57%) dos consumidores preferem agora o online banking, contra 49% antes da pandemia de covid-19, e 55% preferem aplicações bancárias móveis, contra 47% anteriormente.