Os autores de fraudes são altamente inovadores e utilizam todos os meios disponíveis para interceptar, manipular, e deturpar transacções financeiras
O artigo da Jupiter Research revela que as opções omnichannel, as alterações nos hábitos de consumo e em paralelo uma maior partilha de dados por parte dos consumidores, criam um ambiente que alarga as opções do cibercrime. Novos tipos de fraude, tais como a “silent fraud” e as vulnerabilidades de cibersegurança, constituem um manancial de oportunidades para o cibercrime.
No entanto, a ameaça tem também um outro lado, ou seja, faz-se acompanhar da vontade de inovar, procurar novas soluções e ser uma oportunidade de crescimento. Há espaço para explorar a inovação no combate à fraude, não descurando nunca a compreensão dos cenários em que a fraude acontece e redobrar a segurança.
Os autores de fraudes são altamente inovadores e utilizam todos os meios disponíveis para interceptar, manipular, e deturpar transacções financeiras, o que significa que as estratégias de mitigação têm de ser igualmente inovadoras.
Como a identidade se tornou intrinsecamente interligada com os pagamentos, o foco do cibercrime tem sido a inovação em torno dos dados de identidade do consumidor.
A análise dos dados que revelam o comportamento humano nos pagamentos é um dos principais indicadores para a gestão da fraude. Por um lado, há o propósito de proporcionar aos consumidores uma boa experiência nos pagamentos e por outro lado garantir que essa experiência é segura. O desafio está precisamente em equilibrar experiência e segurança.
Assim, deseja-se que as soluções anti-fraudes atuem por um lado na prevenção e por outro lado na capacidade de detetar a fraude nos múltiplos canais em que o consumidor efetua pagamentos. No circuito que o consumidor percorre ao efetuar um pagamento não podem existir “janelas” de entrada de ameaça. O que significa que em todos os pontos de interação que o consumidor ativa as soluções antifraude tem que estar garantidas. Não é uma tarefa fácil!