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Portugueses defendem uso de dinheiro vivo e rejeitam limitações ao numerário, revelou estudo

Portugueses defendem uso de dinheiro vivo e rejeitam limitações ao numerário, revelou estudo iStock

A maioria dos portugueses ainda valoriza e defende a utilização de dinheiro em numerário nas suas transações diárias, de acordo com um estudo desenvolvido pela Denária Portugal, associação sem fins lucrativos que promove o uso do numerário como meio de pagamento, em parceria com a empresa de estudos de mercado Pitagórica.

De acordo com os dados do inquérito, que alcançou 902 inquiridos, 92% dos participantes apontam vantagens no pagamento em numerário, enquanto 87% considerou que recusar este meio de pagamento é uma forma de “prejudicar os mais vulneráveis” — como idosos, pessoas com menos literacia digital ou sem acesso a tecnologias.

 

Além disso, 80% discorda da imposição de qualquer limitação ao uso de dinheiro vivo, defendendo que o numerário deve continuar a ser aceite em todos os contextos. Uma grande maioria, superior a 80%, afirmou apoiar a proibição da não aceitação de pagamentos em numerário, sugerindo que deveriam ser aplicadas coimas a entidades que recusem este método.

“Este estudo reforça a posição que a Denária defende: o numerário mantém a sua importância, apesar de todos os outros métodos de pagamento disponíveis, sendo necessário salvaguardar a sua utilização para todos os portugueses, garantindo iguais oportunidades para todos, sem que se deixem as camadas mais vulneráveis de fora”, afirmou o Mandatário da Denária Portugal, Mário Frota.

 

O estudo, intitulado “Direito à Utilização do Numerário”, mostrou ainda que os inquiridos consideram o numerário como a melhor opção de pagamento, quando comparado com outros métodos (cartão de débito e MB Way), com os inquiridos a destacarem várias vantagens do numerário, nomeadamente:

– Ser considerado o meio de pagamento mais fiável em situações de emergência ou catástrofes;

 

– Ser fácil de usar, sem necessidade de dispositivos ou internet;

– Apresentar um menor risco de fraude ou roubo digital;

 

– Não implicar a imposição de taxas nem comissões adicionais;

– É acessível a todas as faixas etárias, especialmente idosos e crianças.

 

 

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