O Global Future of Cyber Survey da Deloitte revelou que a maioria das empresas (91%) tiveram pelo menos um incidente de cibersegurança no ano passado. O valor subiu 3% em relação a 2021. Destaca-se ainda que 56% afirma ter sofrido consequências moderadas ou graves.
O estudo, que contou com entrevistas a mais de mil líderes em 20 países de todo o mundo, aponta ainda que 86% dos decisores desta área afirmaram que iniciativas de cibersegurança contribuíram de forma significativa e positiva para a melhoria dos seus negócios, em especial na confiança adicional que incutiram nas suas áreas de negócio.
O survey destaca também que 70% dos inquiridos afirmam que a cibersegurança está presente na agenda do conselho de administração das suas empresas, quer mensal quer trimestralmente, indicação de que o tema está agora mais ligado às operações, resultados e oportunidades de negócio.
As empresas estão a responder ao clima de incerteza e preocupação com um ajuste de prioridades em relação à cibersegurança, proteção de dados e segurança das infraestruturas:
- A cloud é a prioridade número um da transformação digital para os líderes, ultrapassando a análise de dados que foi a prioridade máxima em 2021;
- A disrupção das operações habituais foi apontada como o impacto mais significativo de ataques cibernéticos; a perda de faturação e de confiança por parte dos clientes surgem em segundo e terceiro lugares, com 56% dos inquiridos a referirem estes fatores, o que representa um aumento significativo desde 2021:
- As empresas estão a implementar cada vez mais estratégias de deteção e prevenção de riscos cibernéticos, com 91% das empresas com um alto nível de maturidade a referir terem desenvolvido um plano operacional e estratégico para se proteger de ameaças nesta área.